Com a crise hídrica, que tem sido bastante comentada nos últimos meses depois que o governo decretou, junto ao Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), situação de urgência, o pior em 111 anos, novas alternativas têm sido pensadas para reduzir o reflexo nas contas de luz.
Com o aumento significativo nos valores da energia, muitos consumidores passaram a pensar nos painéis fotovoltaicos, que podem gerar uma economia de 95% no fim do mês.
A Energia solar fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir do calor e da luz solar. Quanto maior a radiação solar nas placas solares, maior será a quantidade de energia elétrica produzida, sendo considerada uma fonte de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável.
Apesar de possui um valor de investimento um pouco alto, onde a placa solar de 330 Watts tem um custo aproximado de R$ 849,00 para o consumidor final no varejo, existem benefícios que superam o valor, como:
– Recuperação rápida do investimento, por meio da economia na conta de energia
– Proteção contra aumentos de tarifa
– Maior valorização do imóvel
– Cooperação com o meio ambiente (energia limpa)
– Alternativa cada mais vez mais atraente e acessível
Com esses fatores, é possível que a energia consiga ajudar também na recuperação da economia brasileira, como aconteceu nas crises de 2015 e 2016, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte cresceu 104% e 125%, respectivamente, ajudando no crescimento econômico.
Além disso, foi comprovada, pelo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), que existe influência das renováveis no aquecimento da atividade econômica, o dado aponta que, a cada dólar investido em energias renováveis e em medidas de eficiência energética, é gerada economia de até 8 dólares que seriam gastos para remediar impactos ambientais e sociais do uso de combustíveis fósseis, como mudanças climáticas e poluição do ar.
A utilização de fontes limpas ainda impacta na geração de empregos. De acordo com o IRENA, elas sejam responsáveis por gerar mais de 42 milhões de postos de trabalho nos próximos 30 anos, sendo metade no segmento solar. O ganho acumulado no Produto Interno Bruto (PIB) global será de US$ 98 trilhões até 2050, como indica a Agência IRENA.
Atualmente no Brasil
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia solar deve subir de 44% na capacidade instalada em 2019, ultrapassando a marca de 3,3 gigawatts (GW) e atraindo ao país mais de R$ 5,2 bilhões em investimentos privados. O faturamento do mercado como um todo deve ter um aumento de 88,3%, em comparação a 2018.
O Brasil também tem bastante potência para explorar a fonte de energia, pois possui dois fatores fundamentais para implantação, o espaço disponível e muita incidência solar, porém, no país, o uso dessa fonte equivale a apenas 1% do total gerado e a produção não chega nem a 2GW.
Apesar de ainda pouco utilizado pelos brasileiros, o governo vem incentivando e tem ajudado a impulsionar o crescimento desse mercado. Atualmente no Brasil, existem estímulos oferecidos para pessoas e indústrias produzirem energia limpa. Programas do Ministério de Minas e Energia e da Caixa Econômica Federal, por exemplo, que oferecem linhas de crédito e parcelamento para instalação de energia solar em até 20 anos.