A Embraer (EMBR3) firmou a venda de até seis aeronaves A-29 Super Tucano para a Força Aérea Uruguaia, conforme anúncio feito nesta segunda-feira (26). A fabricante brasileira não divulgou o valor do contrato.
Esta é a primeira vez desde 1981 que o Uruguai compra aviões de combate. O contrato com a Embraer é parte do programa de renovação da frota e expansão da capacidade operacional da arma uruguaia.
Além disso, o acordo prevê a compra de um modelo com compromisso de compra de 5 unidades adicionais.
As entregas estão previstas para acontecer a partir de 2025 e incluem também equipamentos de missão, pacote logístico integrado e um simulador de voo, segundo a Embraer.
O país vizinho se tornará o sexto país da América do Sul a operar o A-29 Super Tucano, junto com o Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Paraguai. A fama do modelo de avião vem por sua flexibilidade operacional, segundo o “Valor”.
Embraer (EMBR3): BofA revisa para cima preço-alvo, para US$40
Analistas do Bank of America (BofA) elevaram o preço-alvo das ações da Embraer (EMBR3) de US$28 para US$40 para as American Depositary Receipts (ADRs) da fabricante de aeronaves.
A revisão, anunciada em um relatório aos clientes e ao mercado nesta quinta-feira (22), reflete um aumento nos volumes e uma melhora na rentabilidade, e mantém a recomendação de compra para o papel.
A revisão reflete volumes comerciais mais robustos do que o esperado, além de uma lucratividade superior e ajustes nas estimativas da empresa. O BofA aumentou suas projeções para lucro por ação, receita e rentabilidade.
Para este ano, a previsão é de receitas de US$6,3 bilhões, em comparação com os US$6,1 bilhões anteriores, e um lucro por ação (LPA) ajustado de US$1,55, acima dos US$1,50 estimados anteriormente.
Os analistas Ronald Epstein, Mariana Perez Mora, Jordan Lyonnais e Samantha Stiroh apontam que a empresa está implementando uma estratégia dupla, focada tanto em avanços tecnológicos quanto em investimentos em pessoal.
“Em tecnologia, ferramentas aprimoradas por IA estão sendo implantadas em toda a organização para melhor identificar e resolver problemas da cadeia de abastecimento. No domínio pessoas, a Embraer está acrescentando pessoal para fornecedores problemáticos para entender melhor seus desafios, instituir mudanças e aumentar a eficiência operacional”, detalhou o BofA no documento.