Mercado e negócios

Embraer (EMBR3): Eslováquia negociará compra de 3 aviões C-390 em 2025

O modelo de aeronave da Embraer já tem operações em Portugal, Hungria, Holanda, Áustria e República Tcheca

Foto: Divulgação / Embraer
Foto: Divulgação / Embraer

Conforme comunicado pela Embraer (EMBR3) nesta terça-feira (10), o Ministério da Defesa da Eslováquia iniciará uma rodada de negociações para a aquisição de três aeronaves C-390 Millennium em janeiro de 2025.

No radar externo à companhia, a Defesa da Eslováquia e o Ministério da Defesa do Brasil assinaram recentemente uma carta de intenções para incentivar uma cooperação industrial mais próxima entre os dois países, segundo a fabricante de aviões.

“Durante visita ao Brasil, o ministro da Defesa da Eslováquia reconheceu que o Embraer C-390 Millennium é a opção que melhor atende aos requisitos da futura aeronave de transporte militar da Eslováquia”, consta no comunicado da Embraer.

As operações do modelo C-390 já estão em funcionamento em Portugal e na Hungria, e a aeronave também já foi adquirida pela Holanda, Áustria e República Tcheca, além da Suécia, que recentemente selecionou o modelo. O Brasil e a Coreia do Sul também optaram pelo avião, segundo o “InfoMoney”.

Embraer (EMBR3): UBS vai ‘contra a maré’ e recomenda venda

UBS rebaixou a recomendação para as ações da Embraer (EMBR3) para “venda” em relatório divulgado nesta terça-feira (19). Segundo o banco, a empresa enfrenta desafios estruturais e projeta um otimismo excessivo em suas projeções.

As ações da Embraer (EMBR3) reagiram negativamente. Por volta das 14h18 (horário de Brasília), os papéis registravam queda de 3,79%, sendo negociados a R$ 53,55. A companhia liderou as perdas do Ibovespa nesta terça-feira.

De acordo com cálculos do UBS, as ações da Embraer estão sendo negociadas a um múltiplo EV/Ebitda de 10,5x, acima do histórico de 8,3x. Esse valuation reflete expectativas elevadas de crescimento nas divisões Comercial e Defesa, que os analistas consideram difíceis de atingir.

O UBS discorda do consenso de mercado, apontando projeções mais pessimistas para a divisão de Defesa e baixa probabilidade de a Embraer competir com Boeing e Airbus no mercado de aeronaves narrow-body.

Além disso, segundo a Exame, o banco destacou sinais de enfraquecimento na demanda por jatos executivos. “O mercado está sendo excessivamente otimista”, afirmaram os analistas.

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