Segundo informações dos balanços enviados à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), as três empresas mais relevantes do setor aéreo brasileiro apresentaram uma queda de 53% na receita de serviços aéreos.
Os dados estatísticos, se referem ao primeiro trimestre de 2021, durante esse período, o preço do combustível apresentava um aumento de 2,2%, e o dólar acompanhou a elevação, sua alta era de 22% no câmbio em relação ao real. Entre os custos e despesas, os combustíveis apresentavam o maior custo do setor, com a porcentagem de 25,7% do total.
A Latam afirmou em nota que a pandemia causou a queda na receita, mas assegurou que os dados melhoraram no segundo trimestre, devido ao avanço da vacinação e à recuperação da economia. “A nossa operação no Brasil em julho cresceu 34% em relação a junho, passando de 310 para 418 voos diários”.
A Azul enfatizou que, com a possibilidade de uma segunda onda da pandemia no Brasil, adotou medidas para preservar o caixa da empresa, como congelamento de contratação e suspensão de projeto, por exemplo.
Esse expressivo aumento corresponde a uma retomada de 75% da oferta de assentos em relação ao mesmo período de 2019. Se comparado com julho de 2020, a oferta é hoje três vezes maior”, disse em nota a companhia. Procurada, a GOL informou apenas que “atualmente a Companhia se encontra em período de silêncio devido a apresentação de sua Divulgação de Resultados do segundo trimestre de 2021, programado para próxima quinta-feira (29)”.