Estudos divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revelam que empresas custeiam R$180 bilhões em gastos com burocracia tributária.
A verba está direcionada a remuneração de profissionais, sistemas e equipamentos para dar conta dos cálculos de impostos a pagar, preenchimento de guias e acompanhamento das mudanças na legislação.
São 53 novas normas fiscais a cada dia útil, o que significa dizer que a cada 2,21 hora do dia, as comprinhas atendem uma conduta fiscal.
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Para estar em dia com as obrigações fiscais no Brasil, empresas devem seguir ao todo 4.626 normas, 51.945 artigos, 121.033 parágrafos e 386.993 incisos. Ilustrativamente, caso essas condições fossem impressas em formato A4, ocuparia as pistas de ida e de volta da Avenida Paulista, de um extremo ao outro, e ainda sobraria papel. Seriam 6,5 quilômetros.
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, afirma: “É muita ‘gente’ legislando. Nós temos o Executivo, o Legislativo e também os órgãos de fiscalização e controle. Todos os dias são editadas medidas provisórias, leis ordinárias e complementares, portarias, instruções normativas, soluções de consulta, circulares. Há muitas normas sendo revogadas, substituídas ou criadas o tempo todo”.
