Os acionistas da 3R (RRRP3) e Enauta (ENAT3) aprovaram, em reuniões distintas, a incorporação das ações da Enauta pela 3R Petroleum e uma nova composição do Conselho de Administração a ser nomeado após a apuração.
Com o resultado, a fusão entre a 3R (RRRP3) e a Enauta (ENAT3) agora está apenas condicionada ao cumprimento dos protocolos de justificação. Os acionistas da Enauta receberão 0,809225 ações da 3R para cada papel da Enauta que detiverem.
O JPMorgan declarou que a transação foi aprovada conforme esperado e é positiva, pois há sinergias comerciais e financeiras entre as companhias. O banco reitera a classificação overweight (acima da média do mercado, equivalente a compra) para 3R e preço-alvo de R$ 60.
Com a aprovação, as organizações aguardam a aprovação regulatória, como pela autoridade antitruste CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o que o BBI entende que deve ser um processo simples, já que a fusão não representa uma concentração material do mercado, de acordo com informações do “InfoMoney”.
3R Petroleum (RRRP3): produção sobe 110,2% para 47 mil barris por dia
A 3R Petroleum (RRRP3) registrou uma produção de 47 mil barris de óleo equivalente por dia em maio, um aumento de 110,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação a abril, houve um crescimento de 6% na produção.
A companhia opera os polos Potiguar, Macau, Areia Branca, Fazenda Belém, Rio Ventura, Recôncavo, Peroá e Papa Terra, além de deter uma participação de 35% no Polo Pescada, que é operado pela Petrobras.
No Complexo Potiguar, a produção da 3R foi de 25,3 mil barris de óleo equivalente por dia no mês passado, enquanto no Complexo Recôncavo atingiu 8,7 mil barris por dia. No Campo de Peroá, a produção alcançou 2,3 mil barris, e no Campo de Papa Terra, 10,6 mil barris.