Cenário afetou entrega

A Enel vai elevar juros de seus títulos ESG após descumprir metas

Com a meta não cumprida em 2023 pela Enel, serão pagos 83 milhões de euros (US$ 89 milhões) em juros adicionais.

Enel/ Foto: Divulgação
Enel/ Foto: Divulgação

A Enel vai elevar o pagamento em juros aos investidores de seus títulos com foco em sustentabilidade. A notícia vem após a companhia italiana de energia ser penalizada por não cumprir suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Com a meta não cumprida em 2023 pela Enel, os títulos no valor de cerca de US$ 11 bilhões pagarão 83 milhões de euros (US$ 89 milhões) em juros adicionais.

Essa foi a penalidade mais significativa até o momento, num mercado em que os primeiros títulos foram emitidos pela Enel em 2019. Além disso, a crise energética decorrente da invasão da Ucrânia pela Rússia dificulta os compromissos climáticos.

Outra organização que sentiu os impactos do conflito foi a Public Power Corp, da Grécia, que também não conseguiu cumprir um objetivo semelhante.

“Devido à crise sem precedentes enfrentada pelo sistema energético europeu em 2022 e 2023, as reduções de emissões do grupo em 2023 não foram suficientes”, declarou a Enel, de acordo com o “InfoMoney”.

Em relação à meta estabelecida, a organização pontuou que “apesar destas circunstâncias sem precedentes, a intensidade das emissões do grupo em 2023 permaneceu alinhada com a trajetória de 1,5°C”.

Enel recebe nova multa milionária por infringir direitos

Procon-SP impôs uma nova multa à concessionária de distribuição de energia elétrica Enel SP, no valor exato de R$ 12.914.591,84. A penalidade decorre de várias infrações identificadas pela área de fiscalização do órgão, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Uma das infrações consideradas mais graves pelo Procon-SP foi a falta de fornecimento de energia para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo durante um apagão ocorrido em março.

Tanto a rede elétrica normal quanto os geradores demoraram consideravelmente para serem acionados.

Além da falta de fornecimento de energia à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo durante um apagão em março, a fiscalização do Procon-SP identificou uma série de outras falhas.

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