As ações da Prio (PRIO3) estão em movimento de queda no pregão desta segunda-feira (18), após o anúncio de que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) interditou a plataforma flutuante (FPSO) Peregrino, atualmente operada pela Equinor.
Às 15h48 (horário de Brasília), as ações PRIO3 recuavam 3,97%.
Segundo a companhia brasileira, via Infomoney, a ANP exigiu “pontos de melhorias”, sendo os principais: “documentação de gestão e análise de risco e adequações de sistema de dilúvio”.
Segundo a ANP, as principais melhorias são:
- documentação relacionada à gestão e avaliação de riscos;
- e ajustes no sistema de dilúvio.
Segundo a Prio, os trabalhos para resolver as pendências devem levar de três a seis semanas para serem concluídos. A Equinor iniciou prontamente as ações corretivas necessárias.
O Itaú BBA estima, de maneira preliminar, que a paralisação total da produção no campo, por 3 a 6 semanas, poderia resultar em um impacto aproximado de US$ 131 milhões a 262 milhões na geração de caixa da empresa (100% do campo), considerando que a geração de caixa do campo deverá ser deduzida do pagamento da fusão e aquisição.
“Em termos qualitativos, isso marca um retrocesso inesperado na integridade do ativo, visto que a Equinor concluiu recentemente um longo processo de revamp (renovação) no FPSO (plataforma)”, avalia, que possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para os ativos e preço-alvo de R$ 62.
Prio (PRIO3) vence leilão de 500 mil barris da União
A petroleira brasileira, Prio (PRIO3), venceu estimados 500 mil barris de petróleo da União do campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, em leilão spot realizado na véspera, obtendo a primeira vitória em processos competitivos realizados pela estatal PPSA (Pré-Sal Petróleo).
A carga arrematada tem previsão de chegada na segunda quinzena de novembro de 2025, informou nesta sexta-feira (15) a PPSA, companhia responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção no pré-sal. Dentre suas atribuições, ela comercializa o petróleo que pertence à União.
As ofertas de preço foram abertas em tempo real em reunião realizada com a participação de representantes das companhias Galp, Petrochina, Petronas, TotalEnergies, Petrobras e Prio.