Com o entusiasmo relacionado à IA (Inteligência Artificial), o negócio mais importante da Amazon (AMZO34) foi esquecido: o varejo. O evento Prime Day, que ocorre nesta semana, pode mudar esse “esquecimento”.
Espera-se que esse período promocional de dois dias de compras, que se inicia nesta terça-feira (16), gere um crescimento robusto na posição dominante da Amazon (AMZO34) no comércio eletrônico e no varejo em geral nos EUA.
Com o grande volume de compradores, pode-se dizer que as melhorias realizadas durante a pandemia da Covid-19 ainda valem a pena, um sinal positivo antes de os resultados do segundo trimestre de 2024 serem divulgados.
“Esses investimentos têm melhorado a eficiência, e há espaço para surpreender com uma expansão mais rápida e melhores margens”, disse, de acordo com a “Bloomberg”, Mike Brenner, analista de pesquisa da FBB Capital Partners.
“O Prime Day costumava ser uma questão de receita, mas agora os investidores estão em busca de crescimento e margens, e se a empresa conseguir melhorar suas margens de varejo, isso definitivamente fará com que as ações subam”, acrescentou o especialista.
Os analistas do banco de investimentos Jefferies escreveram na semana passada que a elevação da eficiência nos negócios de varejo da Amazon pode quadruplicar as margens Ebit da companhia, de 2,4% em 2022 para 9,9% em 2024.
Amazon completa 30 anos; valor de mercado toca US$ 2,06 tri
A gigante norte-americana do comércio eletrônico Amazon (AMZN) celebrou 30 anos de existência.
Operando há 11 anos no Brasil e reconhecida como um caso de sucesso no setor de marketplace, a empresa encerrou a cotação de quinta-feira (4) com uma receita de US$ 590,75 bilhões e um valor de mercado de US$ 2,06 trilhões.
Fundada em 1994 por Jeff Bezos, a Amazon começou suas atividades como uma livraria online.
Ao longo dos anos, por meio de experimentação e investimentos, a empresa se transformou em um dos principais nomes do e-commerce, expandindo seus serviços para incluir streaming e produtos patenteados.