Leve queda de 0,6%

Ambev (ABEV3) fica estável no 1º trimestre com lucro de R$ 3,8 bi

A maior cervejaria da América Latina teve leve queda na receita líquida, ,as destacou o desempenho no Brasil

Ambev
Ambev (ABEV3)/Divulgação

A Ambev (ABEV3) divulgou um lucro líquido no primeiro trimestre que superou as expectativas, atingindo R$ 3,8 bilhões, praticamente inalterado em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas se mantiveram estáveis.

Os analistas previam um lucro líquido de R$ 3,44 bilhões, de acordo com dados da Refinitiv.

O desempenho operacional da maior cervejaria da América Latina, medido pelo Ebitda ajustado, alcançou R$ 6,53 bilhões, representando um aumento de 1,4% em comparação com o ano anterior.

A Ambev( ABEV3) destacou que, em termos “orgânicos”, o Ebitda cresceu 12,4%, marcando o nono trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos, com a margem subindo de 31,4% para 32,2%, o que representa o sexto trimestre consecutivo de expansão.

A queda do lucro líquido ajustado ocorreu “principalmente devido à menor dedutibilidade fiscal do JCP e das subvenções governamentais relativas aos impostos sobre vendas no Brasil e ao impacto da desvalorização cambial da Argentina, mais do que compensando a melhora do resultado financeiro líquido e o crescimento do Ebitda ajustado”.

Ambev (ABEV3) registra leve queda na receita líquida

A receita líquida da Ambev (ABEV3) sofreu uma redução de 1,2%, atingindo 20,28 bilhões de reais, enquanto a empresa ressaltou um crescimento “orgânico” de 4,5%.

A empresa, presente em todas as regiões das Américas, destacou que o desempenho nos três primeiros meses foi impulsionado pelo mercado brasileiro, com vendas em volume atingindo níveis “recordes” para o período. 

As vendas de cerveja no Brasil apresentaram um aumento de 3,6%, embora a receita por hectolitro tenha avançado apenas 0,9%, influenciada pelo “aumento da base tributável do ICMS em diversos Estados”.

O custo por hectolitro da operação brasileira de cerveja da Ambev registrou uma queda de 3,4%, beneficiado por efeitos cambiais e preços de commodities. O Ebitda ajustado da operação brasileira cresceu 13,6% em termos orgânicos, mostrando um cenário positivo no mercado interno.