Yield de 10,875%

Ambipar (AMBP3) emite US$ 400 mi com com títulos ‘verdes’ a 10,8%

Os coordenadores da operação foram BofA, Bradesco BBI, Itaú BBA e UBS BB

Foto: Ambipar/ Divulgação
Foto: Ambipar/ Divulgação

A Ambipar (AMBP3) captou, na última terça-feira (28,) US$ 400 milhões (o equivalente a R$ 2,344 bilhões na cotação atual) por meio da emissão de um green bond com prazo de oito anos.

“A empresa esperava captar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, e decidiu captar menos com uma taxa menor,” disse uma fonte a par da operação.

Os recursos serão usados para refinanciar um título de US$ 750 milhões com vencimento em 2031, recomprar debêntures com vencimentos em 2025 e 2028, além de financiar projetos sustentáveis.

Com isso, o prazo médio da dívida da empresa passará de 5 para 6 anos.

A emissão teve um yield de 10,875%, abaixo da expectativa inicial de 11%. A demanda alcançou US$ 850 milhões.

O yield é um termo financeiro que se refere ao retorno ou rendimento de um investimento, expresso como uma porcentagem do valor investido. Ele pode ser calculado de diferentes formas, dependendo do tipo de investimento, mas, em geral, o yield indica quanto o investidor pode esperar ganhar com aquele investimento, seja por meio de juros, dividendos ou outros tipos de rendimento.

De acordo com a fonte, o mercado reconheceu os esforços da gestão, que resultaram na diminuição da alavancagem da empresa, de 3,5x no ano passado para 2,5x atualmente.

Os coordenadores da operação foram BofA, Bradesco BBI, Itaú BBA e UBS BB. De acordo com a fonte, o mercado reconheceu os esforços da gestão, que resultaram na diminuição da alavancagem da empresa, de 3,5x no ano passado para 2,5x atualmente.

Os coordenadores da operação foram BofA, Bradesco BBI, Itaú BBA e UBS BB.

Ambipar (AMBP3) sobe mais de 700% em um ano

As ações da Ambipar (AMBP3) avançavam 0,90% por volta das 15h17 (horário de Brasília), sendo negociadas a R$ 118,00. No entanto, após registrar um crescimento impressionante de 704% em um ano, projeções apontam que a empresa pode estar sobrevalorizada, com potencial de queda nos preços dos papéis.

Mais cedo, por volta das 13h18 (horário de Brasília), as ações chegaram a subir quase 10%.

O principal motivo para a valorização em um ano foi o movimento do acionista controlador para aumentar sua participação após o follow-on, além do programa de recompra de ações, mudanças nas posições acionárias de fundos da Trustee e um short squeeze.

Esses fatores foram destacados em um relatório do Bradesco BBI, que retomou a cobertura das ações em novembro.