A Apple (AAPL34) registrou uma queda de 5% nas vendas globais de iPhones no último trimestre de 2024, perdendo terreno para rivais chinesas.
Segundo dados da Counterpoint Research, a participação de mercado global do iPhone caiu um ponto percentual, para 18%, no ano passado. A Samsung Electronics também enfrentou perdas de participação, enquanto fabricantes de dispositivos Android da China, como Vivo e Xiaomi, expandiram suas operações e conquistaram maior espaço no mercado.
De acordo com a pesquisa, as vendas da Apple recuaram 2% em 2024, em contraste com o mercado global, que cresceu 4% no mesmo período.
A Apple, com sede em Cupertino, Califórnia, tem buscado avançar na área de IA (inteligência artificial ), lançando aprimoramentos gradualmente desde o lançamento do iPhone 16 em setembro de 2024. No entanto, a Bloomberg apontou que as atualizações de IA ainda não estão disponíveis na China, devido à necessidade de estabelecer parcerias locais para implementar funcionalidades, como assistentes de escrita baseados em IA e geração de imagens.
Apple (AAPL34) começa a ser julgada por monopólio em loja de aplicativos
Começou, nesta segunda-feira (13), um julgamento no Tribunal de Apelação da Concorrência de Londres sobre abuso de posição na loja de aplicativos de iPhone e iPad, a App Store.
Segundo a agência Bloomberg, a Apple se defenderá das alegações de que obteve altos lucros ao utilizar sua joga de aplicativos para abusar de sua predominância no mercado. Este caso se trata do primeiro julgamento de uma ação coletiva do Reino Unido contra uma empresa de tecnologia.
“Ela conseguiu obter lucros exorbitantes da App Store porque é monopolista no mercado relevante”, alegaram os advogados dos reclamantes, em documentos preparados para o caso.
Caso pode virar modelo
Já a defesa da Apple, segundo a agência, alega que os usuários não sofreram nenhuma perda, pois a conduta da Apple é legal e suas comissões são razoáveis e justas. O julgamento tem previsão de durar sete semanas, as informações foram apuradas pelo jornal Valor econômico
Rachael Kent, a principal reclamante no caso aberto em 2021, e seus advogados estimam que a Apple pode ser responsabilizada pelo pagamento de mais de 1,5 bilhão de libras (US$ 1,8 bilhão) para compensar usuários da Apple no Reino Unido que pagaram por aplicativos ou assinaturas desde outubro de 2015.