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AstraZeneca (A1ZN34) acumula altas no quarto trimestre de 2024

A farmacêutica AstraZeneca (A1ZN34) colheu resultados positivos no fechamento do ano. Teve um lucro de US$1,5 bilhão no quarto trimestre de 2024.

Fonte: Divulgação
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A farmacêutica AstraZeneca (A1ZN34) colheu resultados positivos no fechamento do ano. Teve um lucro de US$1,5 bilhão no quarto trimestre de 2024. O crescimento representou 56,4% em relação ao mesmo período de 2023. As receitas e lucros da empresa também registraram alta em uma comparação anual de 23,9% e 65,8% respectivamente.

Remédios para o setor de oncologia foram os propulsares das altas segundo a companhia. Parcerias contínuas para produção de medicamentos também foram destacadas como importantes para o resultado de 43% de alta no último trimestre do ano. Com informações do jornal Valor Econômico.

O lucro e receita anual também viram suas margens aumentarem para US$ 4,37 bilhões no trimestre, 70,7% maior do que o apresentado um ano antes. Essas altas que levam em conta amortizações de juros, impostos e depreciações (Ebitda, na sigla em inglês).

Para 2025, a AstraZeneca afirmou que espera uma nova sequência de altas devido a novas taxas de câmbio constantes, influenciada pela nova “margem” na receita.  O crescimento do lucro por ação deverá ser ajustado em uma baixa porcentagem de dois dígitos.

B3: reajuste anual dos medicamentos não anima farmacêuticas

A publicação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre o reajuste anual de medicamentos trouxe receios para empresas do setor farmacêutico listadas na B3 (B3SA3). Essas preocupações decorrem da possibilidade de o reajuste ficar abaixo da inflação em 2025.

O movimento ocorre após dados negativos que são utilizados no cálculo do indicador. O chamado “Fator X”, que mede os ganhos de eficiência ao longo do último ciclo, foi estabelecido em 2,45%.

Os papéis da DR Saúde, ex-Raia Drogasil (RADL3), despencaram durante a sessão, mas as quedas arrefeceram em meio aos fortes ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira (27).

Na perspectiva do Itaú BBA (ITUB4), o ajuste de preços deste ano provavelmente ficará inferior à inflação acumulada nos últimos 12 meses até fevereiro de 2025. Isso contrasta com os últimos dois anos, quando os ajustes estiveram praticamente alinhados com a inflação acumulada.