A Azzas 2154, formada pela fusão da Arezzo&Co com o Grupo Soma, reportou um lucro de R$ 129,4 milhões no segundo trimestre, marcando um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As receitas da companhia também cresceram 20,3%, alcançando R$ 1,36 bilhão. Este é o primeiro balanço publicado após a conclusão da fusão em 31 de julho, aponta o Valor Econômico.
A integração das duas empresas levou a Azzas a alterar o método contábil para o reconhecimento das subvenções do ICMS, resultando em um efeito positivo de R$ 42 milhões no lucro líquido do primeiro semestre.
Para permitir uma comparação mais precisa com os resultados de 2023, a empresa também divulgou os valores ajustados, excluindo essas subvenções.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente atingiu R$ 203 milhões no segundo trimestre, marcando um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior e refletindo uma margem Ebitda de 16,5%.
A receita líquida totalizou R$ 1,357 bilhão, representando um crescimento de 9% comparado ao mesmo período do ano passado.
Ao final de junho, a posição de caixa era de R$ 563 milhões, enquanto a dívida bruta somava R$ 1,2 bilhão. Assim, a Arezzo terminou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 649 milhões.
Azzas 2154 (AZZA3): sinergia não está no preço, diz JPMorgan]
O JPMorgan, em relatório divulgado nesta terça-feira (13), avalia que o preço atual das ações Azzas 2154 ainda não reflete plenamente o potencial de sinergia resultante da fusão entre Arezzo (AZZA3) e Grupo Soma (SOMA3).
O banco americano elevou a recomendação das ações Azzas 2154 para “overweight” (equivalente a compra), com um preço-alvo de R$ 66 para dezembro de 2025, indicando um potencial de valorização de 20%.
Como se trata de uma nova empresa, o analista Joseph Giordano, autor do relatório, baseou-se nas avaliações anteriores de Arezzo e Grupo Soma.