A B3 (B3SA3) divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2024 na noite desta quinta-feira (8). A companhia registrou um crescimento em sua receita, o que teve impacto positivo no aumento de 18% do lucro da empresa no período, na comparação anual.
A B3 (B3SA3) encerrou os três meses até junho com um lucro de R$ 1,24 bilhão, contra R$ 1,05 bilhão de um ano antes.
Contudo, em termos recorrentes, o avanço foi menor, de 5%, para R$ 1,22 bilhão. A diferença, segundo a companhia, é justificada por fatores não recorrentes que impactaram o mesmo período em 2023 e não se repetiram neste ano, como despesas com M&A (fusões e aquisições).
A receita total da companhia teve um crescimento de 10%, alcançando R$ 2,72 bilhões. Todos os segmentos em que a organização atua — como listados, infraestrutura para financiamento, balcão e tecnologia — apresentaram crescimento de faturamento.
Em termos percentuais, o maior avanço foi na divisão balcão, que trata de instrumentos de renda fixa, derivativos e operações estruturadas. O crescimento de 16,5%, para R$ 425,7 milhões, foi atribuído pela empresa ao fato de os juros ainda estarem em um patamar elevado, o que continuou estimulando o mercado de renda fixa.
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Ele também reforçou que apoia a decisão dos frigoríficos brasileiros de cessar a venda de produtos para empresas do grupo
Além disso, o cenário de incertezas em relação ao campo macroeconômico e os juros elevados seguiram tendo efeitos adversos no segmento de ações. O volume financeiro médio diário negociado pela empresa, segundo o “Valor”, caiu 11,2%, na comparação anual, para R$ 23,9 bilhões.
B3 lançará Ibovespa ampliado com BDRs de XP, Nubank e outros
O Ibovespa B3 BR+, novo índice amplo de ações da B3, vai combinar os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de empresas brasileiras com a carteira do Ibovespa, o principal indicador da Bolsa brasileira.
Este portfólio com 90 empresas será disponibilizado na segunda-feira (12), no entanto, a B3 adiantou que a primeira versão será composta pelos BDRs de Nubank (ROXO34), XP (XPBR31), Stone (STOC31), PagSeguro (PAGS34) e Inter (INBR32).
Da mesma forma que acontece com o Ibovespa, a carteira será revisada sempre em janeiro, maio e setembro.
