O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3), no segmento de ações, caiu 2,3% em julho de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, somando R$ 21,186 bilhões. Na comparação com junho, a queda foi de 16,5%.
No segmento de futuros — que inclui juros, moedas e mercadorias — o volume médio diário recuou 17,2%, para R$ 9,218 bilhões. Segundo o InfoMoney, a receita média por contrato foi de R$ 1,275, alta anual de 12,4%.
As novas emissões de renda fixa cresceram 7,5% na comparação anual, totalizando R$ 1,371 trilhão. Já o estoque subiu 15,5%, para R$ 8,175 trilhões.
B3 (B3SA3) tem lucro recorrente de R$ 1,28 bi
A B3 (B3SA3) divulgou, nesta quinta-feira(7), que teve lucro recorrente de R$ 1,28 bilhão no segundo trimestre, um crescimento de 4,2% comparado ao resultado no segundo trimestre de 2024.
A receita líquida da operadora da bolsa foi de R$ 2,54 bilhões no trimestre finalizado em junho, alta de 3,5% ano a ano.
No balanço financeiro, a empresa atribuiu o desempenho no trimestre a uma “performance operacional resiliente” e à contribuição do resultado financeiro, que foi positivo em R$ 135,7 milhões no segundo trimestre, disse a Reuters, via InfoMoney.
“Como resultado das incorporações de Neoway e Neurotech, a partir de 1º de abril, houve o aproveitamento do benefício fiscal de R$ 40,7 milhões resultante da amortização dos ágios relativos a essas aquisições, os quais serão utilizados majoritariamente em 5 anos e totalizarão aproximadamente R$ 750 milhões em benefícios”, afirmou a B3 no relatório.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (7) com alta de 1,48%, aos 136.527,61 pontos. O dólar comercial desceu 0,74%, a R$ 5,42.
A sessão de hoje teve os balanços trimestrais como protagonista. Os destaques da tarde estão para Suzano (SUZB3) e Eletrobras (ELET3;ELET6).
A Eletrobras (ELET3;ELET6) registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,47 bilhão no segundo trimestre de 2025. O valor representa alta de 43,3% em relação ao mesmo período de 2024. A empresa atribuiu esse desempenho ao crescimento da comercialização de energia e à maior eficiência operacional.