Seis dígitos

Banco do Brasil (BBAS3) pode elevar salário de CEO em 57%

Se aprovada a proposta, salário de Tarciana Medeiros ainda estaria abaixo do que recebem CEOs de bancos privados, avalia a instituição

Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil
Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil / Foto: Fernando Santos/Divulgação

O Banco do Brasil (BBAS3) decidirá, na próxima sexta-feira (26), a partir de votação dos acionistas, o aumento dos salários de seus executivos, inclusive o da CEO, Tarciana Medeiros. A proposta é de um incremento de 57%, o que faria o valor recebido por ela saltar de R$ 74.972 para R$ 117.470.

Já em relação ao salário da Vice-presidente Ana Garcia, a alta seria de 34,4% – de R$ 67.105 para R$ 90.188. Os slários dos diretores, por sua vez, passaram a receber R$ 69.242,00 ante R$ 56.873,00, um aumento de 21,7%.

De acordo com o banco, o aumento dos salários dos executivos é justificável, visto que os valores ficaram congelados por 6 anos – de 2016 a 2022.

Ainda segundo a instituição, ainda que o incremento seja aprovado, o salário de Tarciana Medeiros, que chegaria à margem de R$ 4 milhões por ano, ficaria aquém do que recebem os CEOs de bancos privados.

A nível de comparação, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, chegou a receber R$ 52,9 milhões em 2021, enquanto Octavio de Lazari Júnior, CEO do Bradesco, recebeu R$ 29,3 milhões.

Banco do Brasil (BBAS3): Safra espera lucro de R$ 9,4 bi

Os especialistas do banco Safra apontaram, em relatório sobre estimativas para os resultados do setor bancário no 1TRI24, que o Banco do Brasil (BBAS3) deve um lucro estável de R$ 9,44 bilhões.

A equipe espera que o Banco do Brasil expresse “números positivos, mas as partes móveis podem voltar a ocupar o centro das atenções”.

“Esperamos outro resultado positivo, embora novamente com alguns impactos na formação de capital no trimestre. Esperamos que o Banco do Brasil registre lucro estável no trimestre, em R$ 9,44 bilhões (ROE de 22,1%), com o Banco Patagonia novamente representando 6% do NII ou 11% do lucro líquido, o que deve impactar diretamente o crescimento do valor contábil devido aos impactos cambiais”, escreveram no documentos.