Rentabilidade é destaque

Banco Inter (INBR32) cresce lucro em 57% no 1º trimestre

O ROE (retorno sobre patrimônio) do Inter foi de 12,9% com um crescimento de 3,7 pontos em 12 meses

Foto: Banco Inter/Reprodução
Foto: Banco Inter/Reprodução

O banco Inter (INBR32)  teve aumento no lucro líquido de R$ 287 milhões no primeiro trimestre, excluindo participação de acionistas minoritários, o resultado revela aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2024. O balanço divulgado nesta segunda-feira (12) indica uma melhora na eficiência do banco e reduz sua alavancagem, o que ressalta uma boa rentabilidade para investidores

O ROE (retorno sobre patrimônio) do Inter foi de 12,9% com um crescimento de 3,7 pontos em 12 meses. No trimestre, os ativos da instituição subiram 29% e atingiram a cifra de R$ 80,6 bilhões, enquanto o patrimônio líquido da empresa teve aumento de 9% para R$ 9,9 bilhões. O índice de eficiência medido pelo consumo das receitas pelos custos caiu 1,3 p.p (ponto percentual) em relação ao quarto trimestre de 2024, agora com 48,8%.

Resultados financeiros e eficiência

“Nosso compromisso com o controle de custos nos permitiu ampliar ainda mais a diferença entre o crescimento da receita líquida e das despesas”, disse o presidente-executivo da Inter&Co no Brasil, Alexandre Riccio, em comunicado. O trimestre caracterizado como mais pressionado pelas festividades e retomada do ano o destaque ficou pela qualidade do crédito e a redução da inadimplência. 

A carteira de crédito do banco teve alta de 33%, para R$ 42,6 bilhões, puxada pela antecipação do FGTS, de acordo com o banco, que tem focado a originação de crédito em linhas com garantias. O saldo de atrasados em até 90 dias na carteira de cliente do banco caiu de 4,2% para 4,1% no fechamento de 2024. “É um sinal da nossa carteira diversificada e da nossa disciplina e assertividade na concessão”, afirma o CFO Santiago Stel.

Crescimento e ativação de clientes

Na linha de serviços do Inter, a receita cresceu 16% na comparação anual e somou R$475 milhões. O banco encerrou o primeiro trimestre com 37,7 milhões de clientes, sendo 21,6 milhões deles ativos, com uma taxa de ativação de 57,2%