Inadimplência ficou em 7%

Banco Pan (BPAN4) cresce 8% no lucro e alcança R$ 211 mi no 4TRI24

No total, o lucro anual do banco foi de R$ 855 milhões, com um crescimento de 10%

Foto: Divulgação/Bacno Pan
Foto: Divulgação/Bacno Pan

O Banco Pan (BPAN4) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 211 milhões no quarto trimestre de 2024, uma redução de 2% em relação ao trimestre anterior, mas um crescimento de 8% comparado ao mesmo período de 2023. 

“Em 2024, avançamos na consolidação do Pan como uma plataforma digital completa de crédito e banking. Aperfeiçoamos o aplicativo e os modelos de crédito e cobrança, fortalecemos a transacionalidade e engajamento dos nossos clientes”, afirma em nota o CEO do Pan, Carlos Eduardo Guimarães.

O número de clientes atingiu 31,5 milhões, marcando uma alta de 2% em três meses e de 12% em relação ao ano passado. No total, o lucro anual do banco foi de R$ 855 milhões, com um crescimento de 10%.

A carteira de crédito do banco encerrou o trimestre de dezembro em R$ 52,7 bilhões, o que representa um aumento de 3% no período e de 26% em comparação com o ano anterior. 

Desses R$ 52,7 bilhões, 57% são provenientes de operações de financiamento de veículos, que tiveram um crescimento anual de 36%, atingindo R$ 30 bilhões.

Inadimplência e estratégia de crédito do Banco Pan em 2024

A inadimplência acima de 90 dias ficou em 7,0%, apresentando uma leve queda em relação aos 7,1% registrados em setembro e aos 7,3% do mesmo período do ano passado. Já a inadimplência de curto prazo (entre 15 e 90 dias) subiu para 8,6%, contra 8,4% no trimestre anterior e 9,0% no final de 2023.

Para 2024, o Banco Pan estabeleceu como meta aumentar a participação de crédito sem garantia, como cartões de crédito e empréstimos pessoais, em sua carteira, passando dos atuais 6% para 10% ao longo do ano. No entanto, com o ciclo de aumento da Selic e a inadimplência mostrando sinais de estabilização, essa meta pode ser alcançada de forma mais gradual.

Atualmente, quase um terço da carteira de crédito do banco é composta por crédito consignado, sendo o INSS a maior fonte dessa operação.

Em novembro de 2024, o banco anunciou a suspensão da produção de consignados através de correspondentes bancários devido ao teto de juros imposto pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).

Apesar do reajuste no teto anunciado em janeiro, as instituições financeiras afirmam que o novo limite ainda não é suficiente.

No que diz respeito às receitas com serviços, o banco registrou R$ 508 milhões, refletindo um crescimento de 20% no trimestre e 35% em relação ao ano anterior.

“Seguimos confiantes que, em 2025, expandiremos mais a oferta de crédito contextualizada, gerando mais engajamento e transacionalidade”, aponta Inácio Caminha, superintendente executivo de RI e captação.

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