O Banco do Brasil – BB (BBAS3) e a Americanas (AMER3) decidiram encerrar um acordo para emissão de cartões de crédito para a Ame Digital, fintech da varejista, informou o Valor Econômico. O acordo, originalmente, iria até 2030.
Nos nove primeiros meses de 2023 – dado mais recente divulgado pela Americanas (AMER3), que está com a divulgação de balanço atrasada – a Ame teve receita de R$ 198 milhões, com queda de 63,8% em relação ao resultado revisado do mesmo período de 2022.
A fintech foi criada em 2018 e cresceu fortemente nos anos seguintes. Desde a revelação do rombo contábil na varejista, porém, a Ame passou a sofrer com os desdobramentos de recuperação judicial do grupo.
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Ben Laidler
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Balanços anteriores mostram que, no terceiro trimestre de 2022, ela tinha mais de 2,1 milhões de cartões emitidos.
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Na semana de 27 de maio a 2 de junho, a Americanas (AMER3) encerrou as atividades de duas lojas, mantendo 1.703 unidades em funcionamento.
Ao fim do período, a empresa registrou 32.015 colaboradores no regime CLT. Nesse intervalo, foram realizadas 164 admissões.
A Americanas também registrou 171 pedidos de saída, 65 desligamentos involuntários e 62 términos de contratos de experiência e temporários.
A varejista também observa que o número absoluto de desligamentos permanece consistente com os períodos anteriores à decretação da recuperação judicial.
As ações da companhia fecharam, na terça-feira (4), com queda de 12,19%, a R$ 0,36. Na mínima do dia, os papéis chegaram a ser negociados a R$ 0,34.
Ao chegar à sua mínima histórica, as ações das Lojas Americanas (AMER3) acumulam uma contração superior a 97% desde o momento em que a companhia divulgou a identificação de inconsistências contábeis na casa dos R$ 20 bilhões.
Esse anúncio, realizado em 11 de janeiro de 2023, segundo o “Suno”, foi o ponto inicial da deterioração da cotação dos papéis AMER3 na B3 (B3SA3).
