Nova York

BB (BBAS3) soma R$ 36 bilhões em captações externas

Na última rodada de negócios e reuniões do BB (BBAS3) em Nova York, foram captados aproximadamente R$ 5 bilhões

Banco do Brasil (BBAS3)
Banco do Brasil (BBAS3) / Foto: Divulgação

O Banco do Brasil, ou BB (BBAS3), soma um montante de R$ 36 bilhões em captações externas no acumulado dos últimos 20 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26).

Na última rodada de negócios e reuniões do BB (BBAS3) em Nova York, foram captados aproximadamente R$ 5 bilhões.

O avanço do total de desembolsos em operações com recursos captados junto às instituições multilaterais foi de 61%.

O BB destacou que esses negócios estratégicos para diversificar o mix de financiamento. Entre 2023 e 2024, o banco já desembolsou aproximadamente R$ 10,6 bilhões junto às instituições multilaterais e tem negociado outros R$ 12 bilhões para desembolso até 2025.

Esse montante se soma ao estoque de desembolsos realizado até 2022, que totalizou R$ 5,9 bilhões. Segundo o “Suno”, os valores obtidos com instituições multilaterais desde 2018 atingem R$ 28,5 bilhões.

BB (BBAS3): Morgan Stanley reforça visão positiva

O Dia do Investidor do Banco do Brasil (BBAS3) apresentou alguns pontos que se destacaram. Segundo o Morgan Stanley, muito do que foi apresentado reforçou a visão otimista sobre o BB, mas alguns detalhes merecem destaque adicional.

O banco norte-americano tem recomendação overweight (equivalente à compra) para as ações do BB (BBAS3), com preço-alvo de R$ 45,00, ou seja, um potencial de valorização de 64% em relação aos patamares negociados atualmente.

Durante o Dia do Investidor, o BB trouxe as diretrizes para 2024, considerando o cenário macroeconômico. O crescimento de crédito esperado é de 8 a 12%, com receitas de tarifas entre 4 e 8%, e o lucro líquido estimado entre R$ 37 e 40 bilhões. A estimativa do Morgan Stanley é financeira, em R$ 38,3 bilhões.

Para 2025, espera-se um ambiente mais desafiador, principalmente pela desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) e pela projeção de uma Selic (taxa básica de juros) mais elevada por mais tempo. Contudo, o Morgan Stanley espera que a força do agronegócio e uma demanda mais saudável por crédito mantenham o ROE (retorno sobre o patrimônio) em aproximadamente 20%.