A BB Seguridade (BBSE3) não espera que as chuvas que geraram catástrofes no Rio Grande do Sul afetem os resultados de forma significativa nos próximos trimestres. A companhia sinalizou que houve uma baixa contratação de seguros de propriedade na região Centro-Sul.
“Não esperamos nenhum tipo de impacto material desta catástrofe no nosso resultado”, declarou o diretor financeiro da BB Seguridade (BBSE3), Rafael Sperendio, de acordo com o “InfoMoney”.
Sperendio disse que boa parte da safra de soja da região foi colhida e em outras culturas a exposição da empresa é muito baixa.
“Em termos de sinistros, esse evento tem concentração em estruturas físicas, como instalações e armazenagem, edifícios, mas infelizmente a cultura de proteção é pouco difundida”, apontou o executivo.
Além disso, ele afirmou que atualmente os seguros residenciais não somam nem 10% do total de prêmios da BB Seguridade “e o Sul é uma fração desta pequena parcela”.
Contudo, o executivo destacou que a demanda por seguros deve crescer no Centro-Sul, mas ainda está muito cedo para desenvolver projeções, devido às incertezas sobre o espaço no orçamento das famílias para o movimento.
A BB Seguridade (BBSE3) não vai elevar custos para seguro rural no próximo ciclo
O diretor financeiro acrescentou que a BB Seguridade (BBSE3) não tem expectativas de aumento no seguro rural no próximo ciclo, mesmo que se espere uma elevação da demanda a partir de meados de 2024, período em que os meteorologistas esperam o início dos efeitos do fenômeno climático La Niña.
A empresa divulgou nesta segunda-feira (6) uma alta de 5% no lucro líquido do primeiro trimestre deste ano, além de uma performance melhor do que a esperada no início de 2024.
Além disso, Sperendio afirmou que a probabilidade da companhia ter um desempenho superior às expectativas “aumentou bastante” após os números do primeiro trimestre.