A BlackRock (BLAK34) divulgou nesta terça-feira (15) que teve lucro líquido de US$ 1,593 bilhão no segundo trimestre de 2025. O valor é 7% maior do que o ganho de US$ 1,495 bilhão apurado no mesmo período do ano passado. Com ajustes, o lucro por ação no período foi de US$ 12,05, acima do consenso da FactSet, de US$ 10,80.
A receita trimestral da maior gestora de ativos do mundo avançou 13% em comparação a um ano antes, para US$ 5,423 bilhões, mas ficou um pouco abaixo da projeção de analistas, de US$ 5,45 bilhões.
Ativos sob gestão
Até o fim de junho, a BlackRock administrava US$ 12,527 trilhões em ativos, o que representa um avanço de 18% em 12 meses. Segundo o InfoMoney, o resultado foi impulsionado pelo desempenho recorde das bolsas de Nova York no período e pelas entradas líquidas de US$ 68 bilhões.
Na negociação pré-mercado em Nova York, a ação da BlackRock subia cerca de 0,8%.
BlackRock traça meta de captar US$400 bilhões até 2030
Com US$11,6 trilhões de ativos sob o seu guarda-chuva, a BlackRock (BLAK34) sustenta, há tempos, o status de maior gestora do planeta. Ainda assim, o CEO da empresa, Larry Fink, não apresenta nenhuma acomodação com essa posição.
Nesta quinta-feira (12), a companhia americana anunciou uma série de metas e projeções como parte de um plano para chegar a um valor de mercado de US$280 bilhões em cinco anos.
Um dos caminhos para tornar essa ambição em realidade envolve uma trilha paralela às origens da BlackRock nos mercados públicos. Esse curso passa pelo intuito de captar o montante de US$ 400 bilhões para o seu braço de investimento privado.
Ao escolher esse trajeto, a gestora reforça sua disposição em competir com alguns dos players gigantes no segmento de ativos alternativos. Entre eles, nomes como Blackstone, Apollo Global Management e KKR, conforme destacado no jornal britânico Financial Times.