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Felix Cardamone, CEO do banco BMG (BMGB4), foi incumbido em sua posse de fazer a empresa retornar a suas origens. Conhecido pelas ofertas de crédito consignado e pelo público 50+, a companhia conta com uma rede de franqueadas e estratégia de expansão física, além do investimento em nuvem e inteligência artificial.
O dirigente, que está no cargo há dois anos relata que a sensação é ainda de ‘apertar os parafusos’. Contudo, afirma estar no caminho certo com meta de 900 unidades help!, sua rede de franqueadas, em 2025. A rede é composta atualmente de 825 pontos.
Como apurou o portal NeoFeed, 100 são de propriedade da BMG, o restante é tocado pelas franquias. O plano tem aporte inicial de R$160 mil e consideram as unicidades como essenciais para decisões.
‘São elas que identificam se precisamos de uma loja na Paraíba, em Madureira (RJ) ou no Largo 13 (São Paulo)” diz João Consigilio, vice-presidente de produtos e comercial da BMG. O empresário reforça que não conseguiriam fazer isso da sede da companhia, na capital paulista.
Bancos buscam Galípolo para ampliar crédito a cidades e indústria
A ampliação da oferta de crédito à indústria e para os municípios brasileiros é o novo objetivo dos bancos e, para isso, eles têm se movimentado para flexibilizar as regras definidas pelo BC (Banco Central). Representantes de bancos oficiais planejam se encontrar com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, para discutir o assunto, segundo apuração do “Broadcast”.
Um dos objetivos é elevar o teto do que as instituições financeiras podem emprestar a entes públicos, como municípios. Essa iniciativa pode impactar bancos como a Caixa Econômica e outras instituições regionais.
As instituições também querem ampliar o limite do que os bancos de fomento podem emitir em LCD (Letras de Crédito de Desenvolvimento), sobretudo as instituições menores, que captaram no máximo permitido em 2024, ano de estreia do título idealizado para levantar recursos para financiar a indústria.
Os envolvidos na demanda avaliam que Galípolo pode ser mais sensível e aberto a discutir as alterações. Com isso, os bancos estavam esperando a troca do comando do BC para tratar com mais afinco do tema com a autoridade monetária – até o fim de 2024 o órgão era presidido por Roberto Campos Neto.