A BR Partners reportou lucro líquido de R$ 42,2 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 15,7% em relação ao mesmo período de 2024. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o recuo foi de 6,6%.
Apesar do desempenho mais fraco, o banco anunciou o pagamento de R$ 107,1 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 1,02 por unit — sendo R$ 0,66 referentes a proventos extraordinários.
O pagamento será realizado em 26 de novembro e eleva o dividend yield (retorno ao acionista via proventos) para 13,9%.
A distribuição acontece em meio à corrida de companhias para antecipar dividendos antes da nova tributação sobre rendas acima de R$ 50 mil mensais, que passa a valer em 2026, com a vigência da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil aprovada no Senado, como destacou o InfoMoney.
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O mercado acionário dos EUA receberá, ainda neste mês, um novo banco brasileiro. A BR Partners estreará na Nasdaq no dia 17 de setembro, refletindo sua estratégia para ampliar sua base de investidores.
Em conversa com Carlos Sambrana no programa “É Negócio”, o CEO e fundador do BR Partners, Ricardo Lacerda, afirmou acreditar que a novidade tem o potencial de elevar a liquidez e destravar valor significativo. “Já existem mais de 50 mil CPFs na base de investidores, o que representa quase 60% do float. Com o movimento do Brasil e a volatilidade no mercado, olhamos a forma de ampliar a base de investidores”, destacou, de acordo com a CNN.
A companhia, especializada em transações de fusões e aquisições, mercado de capitais, tesouraria, derivativos, investimentos e reestruturações financeiras, foca no relacionamento de longo prazo com os clientes. “Um player independente tem muito mais qualidade, porque está muito mais alinhado ao cliente”, disse Lacerda.
