A Enauta (ENAT3) anunciou na quinta-feira (4) que o Bradesco (BBDC4) se tornou o seu maior acionista. O patamar se deu após a Queiroz Galvão transferir 69.609.644 ações ordinárias para o banco, o valor corresponde a 36,2% do total.
Em mensagem enviada à Enauta, o Bradesco (BBDC4) declarou que: “além das ações ordinárias indicadas, não detém ou é titular de outros valores mobiliários de emissão da companhia ou de instrumentos financeiros derivativos referenciados às referidas ações”, conforme antecipado pelo “Suno”.
A Queiroz Galvão, por sua vez, comunicou que após a transferência ser concluída, sua participação na Enauta foi reduzida a 13.107.973 ações ordinárias, correspondendo a 4,9% do capital social.
Além disso, a companhia acrescentou que não possui outros valores mobiliários de emissão da Enauta ou instrumentos financeiros derivados da petroleira.
Bradesco (BBDC4) espera novo recorde para renda fixa em 2024
“Há muito dinheiro escoando para a renda fixa e muitas empresas que se qualificam para essas operações”, disse Felipe Thut, diretor da divisão de atacado do banco. O Bradesco (BBDC4) espera que, em 2024, as emissões de renda fixa fechem com valor em R$ 460 bilhões.
Comparado ao valor de emissões dessas operações em 2022 (R$ 456 bilhões), se concretizada, essa estimativa do Bradesco representaria um novo recorde.
Todos os tipos de aplicações devem ser abrangidas, como, por exemplo, os LCIs, LCAs e debêntures. Principalmente se tratando de infraestrutura, segundo o diretor.
Os executivos afirmam que o ano de 2023, quando houve emissões no valor de R$ 400 bilhões, foi um ano atípico, por conta do caso de fraude na Lojas Americanas (AMER3).
Outra crença do executivo, de acordo com o Valor Investe, é de que o ano será bom para ofertas de ações de empresas já listadas em Bolsa, bem como as IPOs (ofertas públicas iniciais de ações).