2024

Bradesco (BBDC4) tem perspectiva positiva para a Movida (MOVI3)

Pesquisa do Bradesco estima que a Movida deve lucrar R$ 223 milhões em 2024. O banco espera uma virada para as ações.

Movida
Movida / Foto: Divulgação

A Movida (MOVI3) reverteu seu prejuízo ajustado de R$ 104,5 milhões no quarto trimestre de 2023. Após o resultado, o Bradesco (BBDC4) realizou uma pesquisa com a finalidade de entender quando a empresa tornaria a lucrar, e as estimativas foram muito positivas.

A pesquisa do Bradesco (BBDC4) estima que a companhia deve lucrar R$ 223 milhões em 2024. O valor foi revisado, contudo, para baixo em comparação com as projeções anteriores.

Essa redução ocorreu por conta do aumento de despesas de depreciação da frota da organização, que é 35% composta por veículos com depreciação mais elevada.

O banco espera uma queda de 8% a 9% da taxa média, em comparação com os 10,3% registrados no terceiro trimestre de 2023. O movimento é consequência da deterioração de R$ 391 milhões observada nos últimos três meses de 2023.

Entretanto, é esperado em meados de 2024 que o setor tenha um desempenho melhor. O Bradesco espera um ponto de virada para papéis de aluguel de carros, impulsionada por taxas de juros mais baixas. Com a Selic no seu nível mais baixo, seria possível aguardar que as despesas financeiras fossem menores e os preços dos automóveis crescessem.

No momento, a companhia negocia a 13 vezes o P/L (preço sobre lucro) para o fim deste ano, se aproximando da média histórica. Segundo o “InfoMoney”, para o banco, o cálculo é ainda mais promissor, com desconto de 34% em comparação com a média histórica.

Bradesco (BBDC4) se torna maior acionista da Enauta (ENAT3)

O banco Bradesco (BBDC4), optou por converter os créditos que detinha contra a empresa Queiroz Galvão, em troca de uma participação nas ações da Enauta (ENAT3). Conforme apuração do Brazil Journal, a operação dará ao banco 67,5 bilhões de ações, tornando-o o maior acionista da companhia. 

O valor adquirido pelo Bradesco corresponde a cerca de 25,5% do capital da Enauta, empresa do setor petrolífero. Após a conversão, a Queiroz Galvão passou a ter 15% do capital, anteriormente a participação era de 38%. 

Da porcentagem restante, cerca de 8% é de participação direta, enquanto outros 7% são através de fundo. 

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