A Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) avançou da diligência mandatória em processos de fusão e aquisições da Braskem (BRKM5). Contudo, questões relacionadas ao rompimento da mina de Alagoas têm provocado o atraso no processo para fechar o negócio.
Na outra ponta, mas também com interesse na Braskem (BRKM5), está a Kuwait PIC. A companhia está em estágio anterior em relação à Adnoc.
Até poucas semanas, a percepção era de que neste momento as negociações já estivessem concluídas com a Adnoc, mas receios em relação à precificação do desastre desaceleraram a transação.
A proposta da Adnoc não é novidade. A organização enviou o documento em novembro de 2023 para a aquisição de 38,3% da participação da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem por R$ 10,5 bilhões.
Por ela, segundo o “Valor”, a Novonor manteria 3% da petroquímica.
A Petrobras (PETR4) também está em processo de diligência da companhia e precisa dar aval à transação, já que possui direito de preferência. A petroleira detém 36,1% da petroquímica.
Projeto da Braskem (BRKM5) ganha prêmio de ‘Negócio do Ano’
O projeto TQPM (Terminal Química Puerto México), da Braskem Idesa – produtora de polietileno no México controlada pela Braskem (BRKM5) – e da Advario, ganhou o prêmio “Negócio do Ano em Petróleo e Gás na América Latina”. O prêmio foi promovido pela IJ Global Awards 2023.
O TQPM é um projeto greenfield para a construção de uma estação de armazenamento de etano. Sua construção conta com um investimento de US$ 400 milhões, anunciado pela Braskem (BRKM5) e sua parceira em 2023, que detêm 50% do negócio cada uma.
O terminal terá capacidade para 100 mil metros cúbicos e será conectado ao complexo petroquímico da Braskem Idesa por meio de um gasoduto.
A premiação ocorreu neste mês, em Nova York, nos EUA, e reconhece a eficiência da estratégia de financiamento que garantiu os recursos necessários para a execução do terminal.