
A Braskem (BRKM5) anunciou ao mercado na segunda-feira (10) que fechou um acordo de R$ 1,2 bilhão com o Estado de Alagoas. Do montante, R$ 319 milhões já foram pagos pela empresa.
O acordo é referente à compensação, indenização e ressarcimento do evento geológico que levou ao afundamento do solo de bairros em Maceió. A catástrofe ocorreu em razão da exploração de sal-gema que a companhia exercia na região.
“O saldo a ser pago pela Braskem deverá ser quitado em 10 parcelas anuais variáveis corrigidas, principalmente após 2030, considerando a capacidade de pagamento da Companhia”, diz o Fato Relevante publicado pela companhia, de acordo com o Broadcast.
Segundo o documento, o acordo, sujeito à homologação judicial, estabelece a quitação integral por quaisquer danos decorrentes ou relacionados ao evento geológico, incluindo a extinção da Ação do Estado de Alagoas.
“A celebração do Acordo Estado representa um significativo e importante avanço para a companhia em relação aos impactos decorrentes do evento geológico em Alagoas. A Braskem manterá o mercado informado sobre desdobramentos materiais sobre o tema, em cumprimento com as legislações aplicáveis”, complementa a companhia.
Braskem (BRKM5) nega plano de reestruturação financeira
A Braskem (BRKM5) esclareceu, em resposta a um ofício da CMV (Comissão de Valores Mobiliários), que ainda não há decisão nem prazo estabelecido para um eventual plano de reestruturação financeira.
O posicionamento contraria reportagem publicada pelo Broadcast, do Estadão, que afirmava que a companhia teria sinalizado a credores internacionais a intenção de apresentar um plano até janeiro, mês em que vencem cerca de US$ 170 milhões em juros de títulos emitidos no exterior.
Segundo a petroquímica, o diagnóstico econômico-financeiro segue em andamento e está sendo conduzido com o apoio de assessores jurídicos e financeiros.