As ações da Braskem (BRKM5) fecharam com alta de 15,69%, cotadas a R$ 26,76, no pregão desta quarta-feira (20). O dia foi de boas expectativas, com os rumores de que a Adnoc (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) apresentará uma proposta para adquirir uma fatia da Novonor. As informações são do “Broadcast”.
Nesta tarde, os papéis da Braskem (BRKM5) operaram com alta de mais de 10%, fazendo a organização chegar a um valor de mercado de R$ 20 bilhões. Esse foi o maior desde 10 de agosto.
Num cenário de boas perspectivas, o Santander (BCSA34) elevou a recomendação para as ações da companhia de neutra para compra. O preço-alvo foi de R$ 22,50 para R$ 27,00, com potencial de alta de 16,7% em relação ao fechamento da véspera.
A mudança na análise do banco refle uma melhora na perspectiva em relação à organização. A empresa tem apresentando bons resultados em 2024, apesar do ciclo continuamente fraco. Também vale lembrar que as perspectivas do mercado em relação à venda de fatias da Novonor impulsionou as ações.
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Braskem (BRKM5): caso de Maceió já custou R$ 9,5 bilões em indenizações
A teleconferência da Braskem (BRKM5), para apresentação dos resultados trimestrais à imprensa, serviu para novos esclarecimentos sobre o caso da mina em Maceió, além da baixa do setor petroquímico. A empresa afirma já ter desembolsado R$ 9,5 bilhões, dos R$ 15,5 bilhões providos às indenizações.
O afundamento do solo em Maceió, causado por uma mina de exploração desativada da Braskem, se agravou no final de 2023. No momento, a empresa enfrenta uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o caso, no Senado.
De acordo com o InfoMoney, a Braskem disse que 100% da área de risco já foi desocupada, enquanto 96% das propostas de realocação foram aceitas e 95% pagas.
“O índice de aceitação geral é de 99,4% – então, entre todas as propostas, a gente já tem resposta definitiva de 99,4%. Um altíssimo índice de aceitação”, disse Pedro Freitas, diretor financeiro da companhia.
