Os papéis da Braskem (BRKM5) fecharam nesta terça-feira (20) com alta de 3,15%, negociados a R$ 17,71 na Bolsa de Valores brasileira.
O movimento ocorreu após o Citi elevar a recomendação para as ações da Braskem (BRKM5) de neutra para compra/alto risco, apesar de ter reduzido o preço-alvo da compra de R$ 23,50 para R$ 22,50.
Para o banco norte-americano, as ações estão “baratas o bastante”, com a recomendação sendo elevada após a divulgação do balanço do segundo trimestre de 2024. Os dados vieram levemente acima do esperado pelos analistas do Citi (CTGP34).
Mesmo com os números no ciclo petroquímico considerados fracos, eles refletiram uma recuperação da indústria petroquímica.
O Citi também manteve a projeção de um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de US$ 1,3 bilhão no ano, como disso o “InfoMoney”.
O banco aguarda ainda que a companhia tenha resultados melhores no terceiro trimestre de 2024, na comparação anual, com menores SG&A (despesas gerais e administrativas), melhor desempenho na operação brasileira e a pausa na planta de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Além disso, também é esperado melhores spreads petroquímicos no Brasil e no México.
Braskem (BRKM5) avalia reduzir produção no Brasil se desafios persistirem
A Braskem (BRKM5) pode reduzir ou fechar a sua capacidade de produção no País, isto se os desafios de competitividade persistirem, disse Roberto Bischoff, presidente da companhia.
O maior custo da matéria-prima utilizada pela indústria petroquímica, que vive um ciclo de baixa, é o que tem dificultado as operações da Braskem. Bem como os custos estruturais mais altos do que os produtores instalados em outras regiões.
“Estamos avaliando, em termos de longo prazo, qual é a capacidade de recuperar o nível de operação ou então a melhor maneira para isso. É uma agenda sim, algo que ninguém busca ou prefere como solução, mas às vezes não tem outra opção”, disse Bischoff sobre a possibilidade da Braskem fechar unidades no Brasil, segundo o “Valor”.