Tragédia no RS

Braskem (BRKM5) tem redução de 50% da utilização de capacidade

Com a paralisação no RS, houve dano na oferta e demanda de resinas, mas sem risco de desabastecimento, informa a petroquímica

Braskem (BRKM5)
Braskem (BRKM5) / Foto: Divulgação

Devido à tragédia que assola o estado do Rio Grande do Sul, a Braskem (BRKM5) sofreu redução de 50% no nível de utilização da capacidade, informou o vice-presidente de Finanças da petroquímica, Pedro Freitas.

De acordo com Freitas, devido à paralisação no RS, houve dano tanto na oferta quanto na demanda de resinas.

Apesar disso, não há risco de falta de abastecimento dos principais produtos, já que a empresa atua com uma estratégia de otimização da produção, aumentando a operação em outras unidades para compensar a interrupção em Triunfo, município no RS.

A perda mais relevante, garante Pedro, está na produção de eteno verde, que fica diretamente afetada devido ao fato de que a única planta na região capaz de produzir o material com características sustentáveis é o polo de Triunfo.

Braskem (BRKM5) diz que há interessada em fatia da petroquímica

Após a desistência da Adnoc dos Emirados Árabes em adquirir a participação da Novonor na Braskem (BRKM5), a petroquímica afirmou que outra empresa está interessada no negócio.

De acordo com relatos anteriores, a empresa interessada seria a Petrochemical Industries Company (PIC), do Kuwait.

No entanto, a companhia não confirmou oficialmente o nome durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2024 à imprensa nesta quinta-feira (9).

A Braskem informou apenas que está em andamento uma due diligence. Esse procedimento ocorre durante uma negociação em curso, onde a empresa interessada em fazer negócios com outra empresa coleta uma ampla gama de informações.

“A gente tem notícia do encerramento do processo de potenciais compradores. A gente tem pelo menos um outro interessado seguindo o processo de due diligence. O negócio continua sendo avaliado”, disse Pedro Freitas, CFO da Braskem.

“Infelizmente todo esse tema é coberto com acordos de sigilo. É um processo conduzido pela Novonor, nosso acionista controlador”, complementou.

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