Yellowstone

Brava (BRAV3): acionista pede exclusão de ‘poison pill’ do estatuto da empresa

O instrumento, conhecido como poison pill, tem como objetivo dificultar ou evitar ofertas hostis de compra

Fonte: DIvulgação/Brava
Fonte: DIvulgação/Brava

A Brava Energia (BRAV3) comunicou ao mercado nesta terça-feira (27) que recebeu do acionista Yellowstone uma carta solicitando a exclusão de artigos do estatuto que tratam da obrigatoriedade de realização de OPA (oferta pública de aquisição de ações) em caso de aquisição de participação relevante.

O instrumento, conhecido como poison pill, tem como objetivo dificultar ou evitar ofertas hostis de compra da companhia.

O Yellowstone Fundo de Investimento Financeiro em Ações detém 5,3% do capital social da Brava. Segundo o InfoMoney, a companhia informou em fato relevante que a proposta será avaliada por sua administração.

Grupo Ebrasil entra no conselho da Brava Energia (BRAV3)

Grupo Ebrasil, um dos principais players brasileiros na geração de energia termelétrica, anunciou a entrada de seu diretor de Novos NegóciosRichard Kovacs, no conselho de administração da Brava Energia. A decisão ocorre após o aumento da participação acionária do grupo na companhia de óleo e gás em abril, reforçando sua estratégia de diversificação no setor energético.

Kovacs destacou a solidez da Brava Energia e a sinergia entre as operações das duas empresas. Ele ressaltou que a entrada em operação do campo de Atlanta, no final de 2024, com capacidade de produção de até 50 mil barris por dia, elevou a Brava a um novo patamar no mercado. Além disso, a produção atual de mais de 40 mil barris diários contribui para a redução natural da alavancagem financeira da empresa.

O novo conselheiro enfatizou a importância de manter a excelência operacional e de reduzir os custos de produção (lift cost) dos ativos onshore e offshore da Brava. Ele também mencionou que, embora possam surgir oportunidades de fusões e aquisições no setor, a desalavancagem da companhia será impulsionada principalmente pela eficiência operacional e pelo desempenho sólido de seus ativos.