A Brava Energia (BRAV3) anunciou, nesta segunda-feira (14), que seu Conselho de Administração aprovou a emissão de até R$ 3 bilhões em debêntures simples para amortização de dívidas.
Em fato relevante divulgado ao mercado, a empresa informou que a 9ª emissão de debêntures será feita em série única e destinada a investidores profissionais.
No documento, a companhia acrescentou que os papéis terão prazo de cinco anos, com amortizações anuais iguais a partir do terceiro ano.
Utilização dos recursos
Os recursos serão utilizados para o resgate antecipado total das debêntures da 4ª emissão de debêntures conversíveis em ações, de colocação privada da 3R Potiguar, que foi desembolsada em junho de 2023 para viabilizar a conclusão da aquisição do Polo Potiguar.
“Essa nova emissão representa um importante marco no processo de otimização da estrutura de capital da companhia, com alongamento do perfil de amortização e redução do custo médio das obrigações financeiras”, afirmou a empresa, de acordo com o InfoMoney.
Brava Energia (BRAV3) registra alta de 21% na produção no 2º tri
A Brava Energia (BRAV3) apresentou um novo recorde histórico de produção no segundo trimestre de 2025, com média diária de 85,9 mil boe (barris de óleo equivalente). Isso representa um crescimento de 21% em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando a média foi de 70,8 mil boe/dia.
Segundo comunicado da petroleira, a alta foi impulsionada, especialmente, pela operação offshore, cuja produção média diária saltou de 36,6 mil boe no 1T25 para 51,7 mil boe no 2T25.
Os campos de Atlanta e Papa-Terra foram os principais destaques, com Atlanta apresentando sua maior média trimestral desde o início da produção e Papa-Terra alcançando o melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2021.
Analistas preveem valorização
Após o pedido do grupo YellowStone, acionista da Brava, para a retirada da “poison pill” de seu estatuto na noite de terça-feira (27), o mercado prevê uma valorização dos papeis da companhia . As 10h34 (horário de Brasília) a ação da petrolífera subiam 5,55%, a R$ 19,98 na B3.
A Xp investimentos provisiona alta com expectativa de fluxo de compra dos papéis. O grupo não prevê uma mudança significativa no quadro acionário da Brava. O fundo Yellow Stone é administrado pelo BTG Pactual e observa as operações da companhia de energia com cautela.
Para o Bradesco BBI, o movimento da Yellowstone sinaliza que o fundo não acredita em um modelo de corporação de capital aberto para a Brava.A Xp investimentos provisiona alta com expectativa de fluxo de compra dos papéis. O grupo não prevê uma mudança significativa no quadro acionário da Brava. O fundo Yellow Stone é administrado pelo BTG Pactual e observa as operações da companhia de energia com cautela.
Para o Bradesco BBI, o movimento da Yellowstone sinaliza que o fundo não acredita em um modelo de corporação de capital aberto para a Brava.