“Overweight”

BRF (BRFS3) dispara mais de 10% após elevação de recomendações

A empresa apresentou uma estrutura de capital que surpreendeu e um desempenho operacional melhorado, conforme dito pelo Goldman.

Foto: Divulgação
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Os papéis da BRF (BRFS3) dispararam mais de 10% nesta segunda-feira (12) após o JPMorgan (JPMC34) e o Goldman Sachs (GSGI34) elevarem suas recomendações para as ações para, respectivamente, “overweight” (acima da média) e “neutra”.

Por volta das 13h45 (horário de Brasília), as ações da BRF (BRFS3) saltaram 10,77%, a R$ 18,00 cada, atingindo sua máxima do dia. Já às 14h37 (horário de Brasília), os papéis reduziram os ganhos, registrando alta de 9,60%, a R$ 17,81.

A empresa apresentou uma estrutura de capital que surpreendeu e um desempenho operacional melhorado, conforme analistas do Goldman Sachs.

Nos últimos 12 meses, os papéis registraram alta de 185% e apresentam “ímpeto crescente”, na perspectiva de estrategistas. Esses dados positivos motivaram a elevação das projeções para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 25% para este ano.

“E embora reconheçamos um 1T24 particularmente favorável, a combinação de um alto consenso (estimativa do Goldman Sachs era 6% abaixo do Bloomberg no Ebitda de 2024), perfil de fluxo de caixa livre limitado (rendimento histórico de -1%; 4% em 2024) e um intenso fluxo de notícias (por exemplo, safrinha brasileira, temporada de HPAI no Brasil) nos impede de ser mais construtivos”, avaliou o Goldman, de acordo com o “InfoMoney”.

BRF (BRFS3) avança 5% após primeiro lucro em oito trimestres

As ações da BRF (BRFS3) avançaram 5% no início de fevereiro, após a processadora de alimentos reportar um lucro líquido de R$ 823 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23). Esse foi o primeiro trimestre com lucro após sete trimestres consecutivos de prejuízos, um resultado que superou significativamente as previsões dos analistas.

Às 11h40 (horário de Brasília), os papéis da BRF tinham elevação de 4,85%, a R$ 14,65, tendo chegado a 14,72 reais na máxima (+5,07%), enquanto o Ibovespa avançava 1,10%, a 131.031 pontos.

A companhia atribuiu o desempenho trimestral positivo a diversos fatores, incluindo uma queda significativa no preço do milho, um dos principais ingredientes da alimentação para os animais. Além disso, destacou melhorias operacionais realizadas em meio a uma ampla recuperação que se iniciou há vários trimestres.

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