O segundo trimestre de 2024 trouxe boas perspectivas para as principais empresas do setor frigorífico. Para a JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3), há boas expectativas tanto em relação às operações de vendas quanto à saúde financeira sólida para lidar com os ciclos externos.
A dependência de alguns fatores externos, como o ciclo do frango para a BRF, por exemplo, motiva os analistas a manterem cautela em alguns casos, mesmo que os números apontem para tendências mais positivas para o segmento.
BRF (BRFS3)
A BRF (BRFS3) foi um dos destaques da temporada, com melhores volumes e margens internacionais em melhoria contínua, conforme indicado pelo BofA (Bank of America). As estimativas foram revisadas levando em conta os dados do segundo trimestre, e há expectativa de que as margens se mantenham elevadas.
Conforme a análise, o ciclo de expansão da margem de produtores tende a levar dois a três trimestres. Quando se atinge o pico, as margens tendem a se manter em níveis máximos entre quatro e cinco trimestres.
“As margens da BRF estão em alta há três trimestres consecutivos e podem estar atingindo o pico, assumindo que começarão a contrair no 2º semestre de 2025. No entanto, a baixa taxa de eclosão claramente questões sobre se o ciclo pode se manter positiva por mais tempo”, comentou o BofA, de acordo com o “InfoMoney”.
JBS (JBSS3)
Para os analistas de mercado, a JBS se consolidou como positiva após os fortes números do balanço do segundo trimestre de 2024. O BofA revisou suas estimativas e elevou o preço-alvo de R$ 40 para R$ 45 por ação.
Além disso, o BofA apontou que as margens do frango deverão seguir robustas nos próximos seis meses, bem como o cenário para a carne suína.
A visão da XP também é otimista para a empresa e projetar melhores resultados no terceiro trimestre, superando os números apresentados no segundo trimestre.