A BRF (BRFS3) reportou um lucro líquido de R$ 594 milhões no primeiro trimestre de 2024. Esse foi o segundo trimestre consecutivo no azul, e o montante reverteu o prejuízo líquido de R$ 1 bilhão do mesmo período no ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação e amortização) somou R$ 2,1 bilhões entre janeiro e março deste ano, o melhor já registrado na história da BRF (BRFS3). Já a margem Ebitda ficou em 15,8%, enquanto a geração de caixa livre chegou a R$ 844 milhões.
A receita líquida da companhia teve um leve crescimento de 2,3% na comparação anual, totalizando R$ 13,4 bilhões.
O mercado do exterior impulsionou os resultados da empresa, que é uma das maiores de proteínas animais e alimentos processados do Brasil. Segundo a organização, as operações contribuíram para a recuperação dos preços em quase todos os mercados, especialmente em países do Golfo, na Turquia e na África.
Com dois trimestres consecutivos de lucro, a BRF segue em direção a fechar o ano com resultados positivos.
“Estamos trabalhando para isso, criando as condições para acontecer e, se acontecer, não deveria ser considerado uma surpresa para a administração ou para o mercado”, disse Fabio Mariano, CFO da BRF, de acordo com o “InfoMoney”.
BRF (BRFS3) dispara mais de 10% após elevação de recomendações
Os papéis da BRF (BRFS3) dispararam mais de 10% nesta segunda-feira (12) após o JPMorgan (JPMC34) e o Goldman Sachs (GSGI34) elevarem suas recomendações para as ações para, respectivamente, “overweight” (acima da média) e “neutra”.
Por volta das 13h45 (horário de Brasília), as ações da BRF (BRFS3) saltaram 10,77%, a R$ 18,00 cada, atingindo sua máxima do dia. Já às 14h37 (horário de Brasília), os papéis reduziram os ganhos, registrando alta de 9,60%, a R$ 17,81.
A empresa apresentou uma estrutura de capital que surpreendeu e um desempenho operacional melhorado, conforme analistas do Goldman Sachs.