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BTG e Perfin vão ancorar investimento bilionário na Cosan (CSAN3)

O BTG e a Perfin firmaram acordo para integralizar as ações da primeira oferta pública, ou seja, assegurar a totalidade da operação

Foto: Cosan/Divulgação
Foto: Cosan/Divulgação

A Cosan (CSAN3) anunciou, em fato relevante publicado na noite de domingo (21), a celebração de um acordo de investimento, bem como a estruturação de OPAs (ofertas públicas primárias de ações) com o BTG Pactual (BPAC11) e a Perfin.

O objetivo da companhia com as OPAs é levantar recursos para reestruturar suas dívidas financeiras, “de forma a efetivamente reduzir a sua alavancagem”, segundo o documento.

Serão realizadas duas operações, sendo a primeira apoiada pelos chamados “investidores âncora”.

Essa primeira OPA deve gerar a distribuição de 1,45 bilhão de ações ordinárias, montante que pode aumentar em até 25% (362,5 milhões de ações) com a possibilidade de lote adicional. Contudo, nessa etapa não haverá concessão de direito de prioridade aos acionistas da Cosan.

O BTG e a Perfin firmaram acordo para integralizar as ações da primeira oferta pública, ou seja, assegurar a totalidade da operação. O valor agregado do compromisso corresponde a R$ 7,25 bilhões, a um preço por ação de R$ 5.

O aporte será realizado por meio de uma nova holding, na qual a Aguassanta Holdings — controladora da Cosan — também participará, segundo apontou a CNN.

Os investidores se comprometeram com aportes equivalentes na nova operação até a primeira OPA.

BTG (BPAC11) se torna o 3º maior banco latino em valuation

O BTG Pactual (BPAC11) alcançou um marco significativo ao ultrapassar Bradesco e Banco do Brasil em valor de mercado, consolidando-se como o terceiro maior banco da América Latina. Com uma valorização expressiva de suas ações, o banco controlado por André Esteves destaca-se em um cenário desafiador para os mercados de capitais.

Desde a divulgação de seu balanço do segundo trimestre, a unit do BTG (BPAC11) acumula alta de 16,8%, atingindo ontem a máxima histórica de R$ 45,47. No acumulado do ano, o papel sobe 34,9%.

Atualmente, o banco possui um valor de mercado de R$ 179,8 bilhões, posicionando-se atrás apenas de Nubank (R$ 408,2 bilhões) e Itaú (R$ 391,6 bilhões) no ranking latino-americano.