Em mais um movimento no setor de hotelaria, o BTG Pactual (BPAC11) anunciou a aquisição de 18 hotéis da Accor no Brasil por R$ 1,7 bilhão. Estabelecimentos de grande destaque como o Fairmont Rio, o Sofitel Ipanema e o Ibis fazem parte da operação.
Com a mais nova compra, o BTG Pactual (BPAC11), que tem como sócios André Esteves e Guilherme Paes, irmão de Eduardo Paes, consolida-se como o maior proprietário de hotéis do Brasil. São, ao todo, 54 estabelecimentos, somando cerca de 5 mil quartos.
A operação foi realizada por meio de fundos geridos pelo BTG, como o FIP Development Fund Warehouse Multiestratégia Investimento no Exterior. Os ativos serão distribuídos entre portfólios hoteleiros administrados pelo banco, incluindo os fundos listados Hotel Maxinvest (HTMX11) e BTG Pactual Hotéis (BTHI11).
Apesar do negócio, a operação dos hotéis continuará sob a gestão da Accor, alinhada à estratégia da rede francesa de concentrar seu portfólio imobiliário na Europa.
BTG Pactual anuncia aquisição de gestora de fortunas em Miami
O BTG Pactual comunicou ao mercado, nesta quarta-feira (25), que adquiriu a multifamily office Greytown Advisors, localizada em Miami, nos EUA.
Essa aquisição integra a estratégia do banco de expandir sua presença globalmente, reforçando seu compromisso em oferecer serviços financeiros abrangentes a uma clientela diversificada.
“A Greytown não foi a primeira nem a única que a gente olhou, mas foi a primeira com a qual a gente fechou negócio após um namoro de dois anos”, disse Rogério Pessoa, sócio e chefe de wealth management do BTG, ressaltando que novas aquisições semelhantes serão possíveis. Os termos da compra da Greytown não foram divulgados.
O BTG reconheceu há alguns anos a oportunidade de adquirir multifamily offices nos EUA para integrar à sua plataforma. Apenas na Flórida, existem mais de 100 Registered Investment Advisors (RIAs), que atuam de maneira semelhante aos agentes autônomos de investimento, atendendo a uma clientela latino-americana, conforme destacou Pessoa.
A Greytown Advisors, que possui US$ 1 bilhão em ativos sob gestão, traz consigo uma vasta experiência no atendimento a clientes extremamente ricos da América Central, uma região com alta concentração de renda e onde a presença do BTG ainda é limitada.