Aéreas

BTG Pactual (BPAC11) mantém Azul (AZUL4) como Top Pick do setor

Mesmo com questões como alta do câmbio e do petróleo, o BTG Pactual (BPAC11) vê "espaço positivo" para a Azul ser uma gigante do setor.

Foto: Divulgação
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O BTG Pactual (BPAC11) anunciou que manteve a Azul (AZUL4) como Top Pick no setor aéreo, mesmo com as recentes quedas nas ações da companhia. Desde 27 de março, a organização acumula perdas de cerca de 11%.

Em relatório divulgado aos clientes, os especialistas do BTG Pactual (BPAC11) apontam que o mercado se mantém “muito cético” em relação ao desempenho operacional da aérea pós-Covid.

Em relação às quedas das ações, os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi explicam que o movimento é decorrente da frustração de muitos investidores sobre as projeções anunciadas pela Azul. A maioria esperava uma alteração no guidance, enquanto outra parte esperava números melhores.

Além disso, o banco pontua que é pouco provável que a companhia anuncie uma nova revisão acentuada de uma só vez. Se houver atualizações no atual guidance, ela deve ocorrer em meados de 2024.

“Isto também é institucionalmente sensato, dadas as discussões atuais com o governo”, declarou o BTG, de acordo com o “Broadcast”.

Outro motivo que pode resultar na queda das ações é o receio do mercado em relação à provável diluição patrimonial dos investidores por conta da reestruturação da dívida assinada durante a pandemia da Covid-19.

Mesmo com questões como alta do câmbio e do petróleo, que influenciam nos combustíveis, o BTG vê “espaço positivo” para a organização chegar a ser uma gigante entre os pares.

“Mais importante ainda, os custos cambiais e do petróleo são desafios que abrangem todo o setor, mas a Azul tem um posicionamento de produto sólido que lhe permite repassar as pressões de custos para os preços finais com mais rapidez do que a média do setor”, acrescentaram os analistas.

BC deve manter plano para Selic, aponta BTG Pactual (BPAC11)

Após a divulgação do RTI (Relatório Trimestral de Inflação), analistas do BTG Pactual (BPAC11) reiteraram os avanços do BC (Banco Central), por meio do Copom (Comitê de Política Monetária). A tese é que os novos dados sobre a inflação não devem provocar mudanças no ritmo de cortes da Selic (taxa básica de juros).

“Como é habitual, não houve alterações nos cenários condicionais do RTI, uma vez que as principais informações já foram divulgadas (IPCA de 3,5% para 2024 e 3,2% para 2025). A estimativa do IPCA para 2026 também foi mantida (em 3,2%). Assim, em seu cenário de referência, o BC ainda não vê a inflação convergindo para a meta baseada no cenário de Selic da pesquisa Focus (9% em 2024)”, apontou o BTG Pactual (BPAC11), de acordo com o “Suno”.

Os analistas pontuaram que, já que o período encerrado em fevereiro registrou um dado inesperado de 53 bps, depois de alguns trimestres na direção oposta, a inflação medida pelo IPCA foi superior às projeções do BC.