Warren Buffett não está em sintonia com os mercados em expansão. Enquanto os índices dos EUA sobem pelo segundo ano consecutivo, com o índice S&P 500 registrando um retorno de 27% (incluindo dividendos) até sexta-feira (8) de 2024, o megainvestidor e CEO da Berkshire Hathaway (BERK34) segue outra direção.
Buffett, de 94 anos, reduziu o tamanho da maior participação acionária da companhia, a Apple (AAPL34), em dois terços, para 300 milhões de ações, desde o início do ano. Além disso, ele também reduziu em 25% aquela que era a segunda maior participação da companhia, o Bank of America (BOAC34), desde julho.
No total, a Berkshire foi vendedora líquida de US$ 127 bilhões em ações em 2024, reduzindo sua carteira de ações para US$ 300 bilhões e quase duplicando sua posição de caixa, que atingiu um recorde de US$ 311 bilhões no final de setembro. As informações são do “Valor”.
A empresa de Buffett tem sido vendedora líquida de ações durante quatro dos últimos cinco anos e perdeu, em grande parte, a oportunidade de capitalizar a recuperação pós-Covid das ações.
Buffett ultrapassa ex-CEO da Microsoft; se torna o 8º mais rico do mundo
Warren Buffett, fundador da Berkshire Hathaway, superou o ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, e assumiu a posição de oitava pessoa mais rica do mundo após o fechamento do pregão desta sexta-feira (4).
O icônico investidor adicionou US$ 3,14 bilhões à sua fortuna com a valorização de 1,99% nas ações da Berkshire Hathaway, enquanto Ballmer sofreu uma perda de US$ 153 milhões devido à leve queda de 0,12% nos papéis da Microsoft.
Com isso, o patrimônio de Buffett alcançou US$ 146 bilhões, ultrapassando o de Ballmer, que agora totaliza US$ 145 bilhões.
A Forbes ressalta que, em 2006, Warren Buffett se comprometeu a doar quase toda a sua fortuna. Desde então, até julho deste ano, ele já destinou mais de US$ 55 bilhões em ações da Berkshire Hathaway para iniciativas filantrópicas. A revista estima que, se não tivesse feito essas doações, Buffett poderia atualmente ser o homem mais rico do mundo.