Berkshire

Buffett: quem é o seu sucessor na presidência da holding

Em agosto de 2024, o conglomerado alcançou o valor de mercado de US$ 1 trilhão

Warren Buffett/ Foto: Divulgação
Warren Buffett/ Foto: Divulgação

O canadense Greg Abel ocupa, desde 2018, uma das vice-presidências da Berkshire Hathaway (BERK34), o conglomerado comandado pelo lendário investidor Warren Buffett. Durante a conferência de acionistas da empresa, realizada em 3 de maio de 2025, Buffett anunciou sua aposentadoria até o fim do ano e oficializou a indicação de Abel para o cargo de CEO.

Buffett, atualmente com 94 anos, exerce os cargos de CEO e presidente do conselho de administração da holding.

Abel é formado em Contabilidade pela Universidade de Alberta, no Canadá. Seu nome passou a ganhar destaque em 2021, quando o “Oráculo de Omaha”, como Buffett é conhecido, confirmou que ele seria seu sucessor na presidência da Berkshire. No entanto, ainda não há uma data exata definida para a transição de comando.

Em agosto de 2024, o conglomerado alcançou o valor de mercado de US$ 1 trilhão — marca que vem sendo mantida mesmo diante da volatilidade nos mercados, intensificada após o presidente Donald Trump reformular drasticamente a política tarifária de importações dos EUA.

Buffett critica política comercial de Trump e alerta contra tarifas

O megainvestidor Warren Buffett emitiu um forte alerta sobre os perigos do protecionismo, afirmando que o comércio não deve ser usado como arma política e classificando as tarifas como “um ato de guerra” que pode gerar consequências prejudiciais.

“Tarifas comerciais são um ato de guerra… O comércio não deve ser uma arma”, disse o presidente da Berkshire Hathaway (BERK34), durante a reunião anual de acionistas da companhia, segundo o Investing.

Os comentários de Buffett vêm em meio à crescente preocupação com o avanço das tensões comerciais dos EUA.

Conhecido por seu otimismo em relação à economia americana, Buffett destacou que, embora os Estados Unidos tenham se beneficiado do livre comércio, transformá-lo em uma ferramenta de confronto pode ser contraproducente. “O comércio pode ser um ato de guerra, e [as tarifas] já levaram a consequências ruins”, afirmou.

O governo de Donald Trump está promovendo uma ampla reformulação das políticas comerciais do país, com a implementação de tarifas abrangentes sobre uma grande variedade de importações, especialmente da China.