Superintendência-Geral

Cade aprova joint venture entre Dasa (DASA3) e Amil (AMIL3)

Com a operação, 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e sete clínicas médicas das empresas passarão a ser controlados por uma joint venture

Dasa
Dasa / Foto: Divulgação

A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta terça-feira (24) a combinação de ativos entre a Amil (AMIL3) e a Dasa (DASA3), anunciada em junho deste ano.

Com a operação, 25 hospitais, seis clínicas oncológicas e sete clínicas médicas das empresas passarão a ser controlados por uma joint venture que pertence a ambas as empresas, Ímpar Serviços Hospitalares.

Esses hospitais e clínicas estão situados em São Paulo, Brasília, Niterói e no Rio de Janeiro, e reúnem 4,4 mil leitos. Entre os hospitais estão nomes como Nove de Julho, Santa Paula, Samaritano, Leforte e Pró-Cardíaco.

De acordo com o comunicado, a análise conduzida pelo conselho “indica a presença de elementos de entrada e rivalidade suficientes para afastar a probabilidade de exercício de poder de mercado por parte das empresas em todos os mercados relevantes”. As informações foram obtidas pelo “Valor”.

Cade: sócio da Eldorado comunica que virou acionista de gigante de celulose

Representantes do empresário Jackson Wijaya comunicaram ao Cade(Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que ele recebeu as ações da Asia Pulp & Paper (APP), doadas em vida pelo pai como herança, após um processo de planejamento sucessório familiar. Contudo, isso não muda a situação do bilionário na disputa com os irmãos Batista pelo controle da Eldorado Celulose.

Seus advogados afirmaram ao Cade que esse é um processo comum em famílias de empreendedores da Indonésia. Ou seja, até a morte de seu pai, Wijaya não ocupará qualquer cargo de liderança na APP.

Os advogados destacaram que o fato de Jackson passar a ter participação societária na APP não altera o cenário concorrencial no Brasil, já que a APP não atua no país e opera em uma frente de negócios totalmente diferente da Eldorado. Na Eldorado, a CA Investment, companhia que controla a Paper Excellence, possui 49% das ações e disputa o controle com os irmãos Batista, da J&F, proprietários de 51%.

Wijaya afirmou, de acordo com a Folha de S.Paulo, que a APP produz fibras longas de celulose, enquanto a Eldorado produz fibras curtas. Além disso, pontuou que os negócios são diferentes e não concorrentes, como alegaram os representantes da J&F ao Cade.