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Nas últimas horas, o mercado tem se dedicado a calcular os possíveis impactos do processo de fechamento de capital do Carrefour no Brasil e as consequências que isso pode gerar na França.
Os acionistas minoritários precisam decidir entre aceitar R$ 7,70 por ação, o que representa um prêmio de 32,4% sobre o valor do papel, ou optar por se tornar sócios da rede na França, com a possibilidade de receber um valor menor.
A empresa, por sua vez, pode ser obrigada a recorrer a empréstimos para financiar esses pagamentos, conforme indicam relatórios de instituições financeiras.
Caso as condições da oferta se mantenham como estão e todos os investidores optem por vender suas ações, a companhia precisaria desembolsar R$ 4,1 bilhões, ou aproximadamente 685 milhões de euros, para adquirir os 25,2% das ações dos minoritários, com base na taxa de câmbio atual, conforme estimado pelo Valor.
Expectativa de aprovação do negócio impulsiona preço-alvo da ação
De acordo com a análise da XP, a expectativa é de que a operação seja aprovada até o segundo trimestre de 2025. Com base nas condições propostas para o negócio, os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Summer, responsáveis pelo relatório, projetam que as ações do Carrefour irão refletir essas proporções.
Com isso, o novo preço-alvo da XP para a ação no final de 2025 foi fixado em R$ 7,70, o que representa um potencial de valorização de 8,45% em relação ao fechamento de R$ 7,10 registrado no dia anterior.
Além disso, a XP acredita que a proposta terá um efeito positivo sobre os concorrentes do Carrefour Brasil.
Os termos sugeridos atuam como um potencial piso de valuation, considerando um múltiplo de 8 vezes o preço sobre lucro (P/L) projetado para 2026.
O momento do anúncio também é visto como um indicativo positivo para as tendências futuras. A análise mantém a recomendação de compra para as ações do Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3).