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O grupo Carrefour passou a analisar, desde o final de 2024, a hipótese de recompra das ações da Península Participações no Brasil e, dentro desse movimento, a companhia tem considerado recomprar suas próprias ações e fechar o capital no país.
A decisão ainda não foi tomada, segundo apurou o “Valor”, e precisaria considerar, especialmente, questões de custos da transação e o momento adequado. Até segunda-feira (10), antes da alta das ações nesta terça-feira (11), a companhia estava avaliada em cerca de 2,2 bilhões de euros.
O Carrefour abriu um plano de recompra de ações na Bolsa de Paris no ano passado, que chegou a quase 700 milhões de euros. No Brasil, um fechamento de capital teria que considerar o prêmio sobre o papel — em 12 meses, até a véspera, a ação recuava aproximadamente 40%.
Dois gestores ouvidos declararam que um pagamento de múltiplo, naturalmente, alavancaria ainda mais a companhia, em um momento de maior pressão sobre o endividamento no exterior.
Carrefour (CRFB3) considera aquisição de Atacadão e ação dispara
A rede varejista francesa Carrefour (CRFB3) está analisando a possibilidade de tornar sua subsidiária brasileira Atacadão uma empresa privada, disseram fontes familiarizadas com o assunto, segundo apuração da “Bloomberg”.
A companhia tem trabalhado com consultores em um potencial acordo para adquirir as ações do Atacadão que ainda não possui, disseram as fontes. Após a notícias, os papéis do Carrefour Brasil (CRFB3) sobem cerca de 10,40%, às 15h30 (horário de Brasília).
O valor de mercado da unidade brasileira, que abriu capital em 2017, já chega a cerca de US$ 2,4 bilhões na Bolsa brasileira.
Dados compilados pela “Bloomberg” indicam que o Carrefour possui quase 70% do Atacadão, também conhecido como Carrefour Brasil.
Quanto ao negócio, nenhuma decisão final foi tomada e a varejista francesa pode terminar escolhendo não prosseguir com o acordo, afirmaram as fontes.