Prévia 1TRI24

Carrefour (CRFB3): vendas brutas crescem 2,5% e somam R$ 27,8 bi

As vendas no varejo, porém, recuaram 10,7%, somando R$ 6,9 bilhões, devido à redução de 24% na área de vendas

Carrefour (CRFB3)
Carrefour (CRFB3) / Foto: Divulgação

Em prévia divulgada na terça-feira (23), o Carrefour (CRFB3) anunciou um incremento de 2,5% nas vendas brutas consolidades no primeiro trimestre de 2024, que somaram R$ 27,8 bilhões.

No período, o volume bruto negociado (GMV, na sigla em inglês) do Carrefour foi de R$ 2,4 bilhões, aumento de 52% na base anual.

As vendas Cash & Carry (C&C) do Carrefour (CRFB3) totalizaram R$ 19,3 bilhões, 6,6% acima do registrado no primeiro trimestre de 2023.

De acordo com a companhia, o resultado foi impulsionado pelo crescimento das vendas mesmas lojas (LfL) de 1,8% ao ano e pelo crescimento de 4,5% da expansão do Atacadão, com mais 20 novas lojas C&C nos últimos 12 meses.

As vendas no varejo, por outro lado, recuaram 10,7% em comparação a 2023, somando R$ 6,9 bilhões. A queda foi puxada redução de 24% na área de vendas, com 25 lojas de varejo convertidas em lojas Atacadão e 140 lojas de varejo fechadas nos últimos 12 meses.

O faturamento do Banco Carrefour totalizou R$ 15,9 bilhões, aumento de 15,6% na comparação anual, impulsionado pelo crescimento de 20,1% no faturamento do cartão Atacadão e de 8,4% no faturamento do cartão Carrefour.

JP Morgan eleva recomendação do Assaí (ASAI3) para “compra” e mantém “neutra” a do Carrefour (CRFB3)

Em relatório a clientes divulgado nesta terça-feira (23), o JP Morgan elevou a recomendação das ações do Assaí (ASAI3) de “neutra” para “compra”.

O banco elevou o preço-alvo das ações da empresa atacadista de R$ 15 para R$ 17,50, o que representa um potencial de valorização de 29% comparada à cotação de fechamento da segunda-feira (22), de R$ 13,56.

Por volta das 10h27, os papéis do Assai (ASAI3) avançavam 1,33%, cotadas a R$ 13,74.

De acordo com os analistas, o Assaí (ASAI3) vem mostrando melhores resultados operacionais apoiados em iniciativas de maturação e eficiência de lojas, além de vendas mesmas lojas maiores em relação ao Atacadão, do Carrefour Brasil (CRFB3), no curto prazo.

Ainda segundo o JP Morgan, os grupos têm repassado os preços aos consumidores finais, acompanhando o IPCA (índice de preços ao consumidor) dos alimentos – até meados de abril -, embora a inflação dos alimentos provavelmente se torne mais favorável a maiores ganhos de margem apenas no segundo semestre de 2024.

Em relação aos papéis do Carrefour Brasil (CRFB3), o banco reiterou a recomendação “neutra”, enquanto o preço-alvo das ações passou de R$ 12,50 para R$ 13 ante fechamento de R$ 11,23.

Próximo às 10h27, as ações da empresa recuavam 0,98%, cotadas a R$ 11,12.

A empresa também deve ser favorecida com a aceleração da inflação alimentar, mas o nível de ruído deverá permanecer elevado devido ao fechamento/conversão de lojas, com visibilidade limitada sobre tendências recorrentes e níveis de margem de médio prazo.

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