O Carrefour Brasil (CRFB3) anunciou que as vendas brutas no terceiro trimestre de 2024 somaram quase R$ 29,5 bilhões, puxadas pelo crescimento nas vendas de sua principal bandeira, o Atacadão.
O crescimento foi de 4,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A divisão de atacarejo do Carrefour Brasil, representada pela bandeira Atacadão, teve receita bruta de 21,4 bilhões de reais, 8,3% acima do registrado um ano antes, com a adição de 13 novas lojas nessa modalidade nos 12 meses anteriores.
“A dinâmica de volumes foi positiva no trimestre, apesar da desaceleração sequencial no consumo, especialmente de clientes B2B (empresariais), em razão do impacto da deflação mês a mês ocorrida em julho e agosto”, afirmou o varejista no relatório.
As vendas no conceito mesmas lojas no Atacadão, desconsiderando o efeito calendário, cresceram 5,6% em base anual, enquanto na linha de varejo, as vendas nesse mesmo conceito subiram 7,1%, excluindo gasolina.
A unidade brasileira do grupo francês Carrefour encerrou setembro com 1.041 lojas, conforme o relatório. A empresa divulga suas informações trimestrais completas em 31 de outubro.
Carrefour (CRFB3) vende 15 imóveis para FII da Guardian por R$ 725 milhões
O Carrefour (CRFB3) anunciou recentemente a venda de 15 imóveis para o Fundo de Investimento Imobiliário Guardian Real Estate, gerido pela Guardian Gestora. Nos imóveis vendidos pelo Carrefour, estão localizadas lojas operadas pela empresa ou suas afiliadas, sob a bandeira Atacadão, em uma transação que totalizou R$ 725 milhões.
A operação inclui a celebração de contratos de locação na modalidade “sale-leaseback”, com prazo inicial de 13 anos, renováveis por períodos adicionais de cinco anos. As despesas com aluguel desses imóveis serão de cerca de R$ 4,8 milhões por mês — um cap rate de 8%.
“A operação e seu nível de valuation demonstram a qualidade e robustez dos ativos imobiliários do Grupo Carrefour Brasil”, afirmou a companhia, de acordo com o Broadcast.
A transação está sujeita a condições precedentes, bem como à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). A expectativa é que o negócio seja concluído ainda este ano.
O Carrefour também destacou que o negócio está alinhado com a estratégia do grupo de “destravar valor de portfólio imobiliário”, focando na monetização dos ativos, maximização dos retornos para seus acionistas e melhor alocação de capital.