Balanço

Casas Bahia (BAHIA3): mesmo com avanço, momento pede cautela

“O Grupo Casas Bahia reportou resultados mistos no terceiro trimestre, com uma receita ainda fraca e queima de caixa", disseram analista

Lojas Casas Bahia (BHIA3)
Casas Bahia (BHIA3)/ Foto: Divulgação

Receita fraca, mas melhorias nas margens foram as tendências apontadas por especialistas em relação ao balanço trimestral do Grupo Casas Bahia (BAHIA3). Mesmo com avanços, o cenário ainda exige cautela dos investidores.

A Casas Bahia (BAHIA3) reportou um prejuízo de R$ 369 milhões, uma melhora de 56% em relação à perda de R$ 836 milhões registrada no mesmo período de 2023. A receita líquida contraiu 2,9% na mesma comparação, alcançando R$ 6,59 bilhões.

O resultado do trimestre apresentou melhorias, especialmente na rentabilidade da empresa, mas ainda enfrenta desafios, conforme apontou a XP Investimentos.

“O Grupo Casas Bahia reportou resultados mistos no terceiro trimestre, com uma receita ainda fraca e queima de caixa, mas com uma forte melhora nas margens”, afirmaram os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, segundo informações do “Investing”.

Os dados também foram considerados mistos pelo BB Investimentos, que destacou a diminuição da receita, mas ressaltou a melhoria na rentabilidade, incluindo margens bruta e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação).

“Apesar de a companhia ainda apresentar queda em suas vendas totais, especialmente no canal 1P (on-line com estoque próprio), os incrementos registrados nas vendas das lojas físicas e do 3P (marketplace) foram pontos positivos”, comentou a analista Andréa Azna.

Casas Bahia (BHIA3): Genial prevê recuperação nas vendas do 3T24

Casas Bahia (BHIA3) divulgará seu balanço do terceiro trimestre de 2024 no próximo dia 13 de novembro. Em um relatório recente, a Genial Investimentos revelou a expectativa de uma recuperação nas vendas em lojas físicas, com projeção de crescimento de 5,5% no critério de mesmas lojas.

No entanto, analistas ressaltam que essa recuperação depende de um aumento na concessão de crédito, o que envolve riscos financeiros, já que a empresa ainda não possui um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) operacional. Isso faz com que a companhia assuma integralmente o risco de crédito, financiando-se a uma taxa pré-fixada de 17,7% ao ano, superior à Selic.

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