Melhora de 56%

Casas Bahia (BHIA3) reduz prejuízo para R$ 369 mi no 3TRI24

A companhia destacou que o Ebitda ajustado, que avançou 7,7% é a maior margem registrada nos últimos 18 meses

Foto: Casas Bahia/Reprodução
Foto: Casas Bahia/Reprodução

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) registrou um prejuízo líquido de R$ 369 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma redução de 55,9% em comparação com o prejuízo de R$ 836 milhões no mesmo período de 2023. A expectativa do mercado, conforme a LSEG, era de um prejuízo de R$ 373,6 milhões.

A empresa atribui a queda do prejuízo à recuperação inicial das vendas nas lojas físicas e à melhoria gradual na rentabilidade, apesar do ambiente desafiador e da retração nas vendas.

O Ebitda ajustado foi de R$ 491 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 66 milhões registrado no 3T23. A previsão da LSEG para o Ebitda era de R$ 456 milhões.

Casas Bahia (BHIA3) tem alta de 7,7% Ebitda ajustado

O Ebitda ajustado da companhia teve uma margem de 7,7%, superior em 8,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, além de um aumento sequencial de 0,7 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. 

Grupo Casas Bahia (BHIA3) destacou que essa é a maior margem registrada nos últimos 18 meses e que a tendência é de crescimento contínuo, com a expectativa de melhora nas vendas já visível no quarto trimestre de 2024.

Por outro lado, a receita líquida teve uma leve queda de 2,9% no comparativo anual, totalizando R$ 6,4 bilhões entre julho e setembro deste ano.

A empresa explicou que a redução da receita é resultado do Plano de Transformação, que visa priorizar a rentabilidade e a sustentabilidade da operação. 

Em contrapartida, a receita de serviços cresceu 28% em relação ao ano passado, enquanto a receita de soluções financeiras aumentou 38%, e a carteira de crediário registrou um crescimento de R$ 150 milhões em relação ao trimestre anterior.

A margem bruta ficou em 31,6% no 3T24, uma melhoria em relação aos 30,7% do 2T24, 30% no 1T24, 27,6% no 4T23 e 23% no 3T23.

Embora as lojas físicas tenham mostrado sinais de recuperação, a receita bruta de mercadorias foi impactada pela queda de 2,8% nas vendas digitais de estoque próprio.