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A CCR (CCRO3) iniciou o processo para obter sócios nas divisões de mobilidade urbana e de aeroportos. O plano foi anunciado pelo CEO (presidente-executivo), Miguel Setas, em 2024, mas ainda não havia sido colocado em prática. Assessores financeiros estão cientes e negociações já estão em desenvolvimento.
Em aeroportos, o mandato está sob jurisdição da Lazard, contudo, a companhia francesa Vinci e a suíça Zurich estão avaliando estrar na disputa. CCR e Zurich são sócias no consórcio BH Airport, que tem operação no aeroporto internacional de Belo Horizonte.
A CCR está disposta a negociar diferentes formatos, ficando a critério do lance inicial e da possibilidade de negociação de porcentagem da fatia minoritária à venda total, como apurou o site Pipeline.
Bradesco propõe assumir ações do Grupo Mover na CCR (CCRO3)
O Bradesco BBI está em negociações para adquirir a participação do Grupo Mover na CCR (CCRO3), uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura da América Latina. O banco enviou uma proposta para se tornar o detentor das ações do grupo na companhia, em um movimento que pode marcar uma mudança significativa na estrutura acionária da CCR, o banco alega inadimplência do grupo diante de dívidas.
De acordo com o portal MoneyTimes, atualmente, o Grupo Mover detém cerca de 15% do capital total da CCR, mas está em um processo de reestruturação de seus ativos. Essa participação é estratégica dentro do bloco de controle da empresa, que inclui ainda os grupos Camargo Corrêa e Soares Penido. O Bradesco BBI, caso a transação seja concretizada, deverá ocupar a posição do Grupo Mover no acordo de acionistas.
A CCR é uma companhia de destaque no setor de concessões, com presença em rodovias, mobilidade urbana e aeroportos. Uma consolidação da propriedade fiduciária ocorre quando aquele que detém o direito de propriedade fiduciária sobre um bem passa a ser o proprietário pleno dele. Com isso, o Bradesco BBI, um dos principais credores do Mover, tenta assumir as ações da companhia na CCR.